sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Antes de 2011 começar.

Vamos deixar pra trás o que pesa, o que deprime e o que não agrega. Os maus pensamentos, atitudes, vícios(os de linguagem, principalmente) e as más companhias. Por que insistimos em manter amizades que não agregam? Pessoas que nos colocam pra baixo. E também tentar não ser este tipo de gente.

Não to muito inspirada hoje e como já li um texto de uma amiga que fala quaaase tudo, então acho melhor dividir o que li. Segue:


Dizem que depois dos 18 anos a vida passa num piscar de olhos. Verdade ou não, 2010 foi um piscar de olhos. 
Ao contrário da sutileza do ato biológico, para muitos, 2010 foi um ano intenso, com passagens duras, 
quase impossíveis de serem superadas. 


São esses obstáculos que nos faz perder o tempo. Ele passa e nós ficamos ali tentando entender ou resolver 
as pedras no caminho. E, quando menos se espera, o ano termina. Último dia. Último suspiro de 2010. 

Mais do que natural olhar pra trás e enxergar – de fato – o que aconteceu nesses 364 dias. Pasmem! 
Sobrevivemos e chegamos até aqui e nos deparamos na frente da porta do próximo ano que está para se abrir. 


Da descoberta do vencer, do chegar à reta final, dá aquela vontadinha de olhar mais a fundo os passos dados, 
percorrê-los com mais carinho, analisar decisões e escolhas feitas. Pasmem again! Outra descoberta. 
Não apenas sobrevivemos, mas VIVEMOS. Querendo ou não. Pode-se até lutar ou ter lutado contra, meu amigo, 
mas não podemos impedir que a vida seja vivida. Porque ela é. Simples assim. 

Porque então muitos passaram por aquilo que tiveram que passar? É isso a vida? Se sem pedir licença 
ela está vivendo para a gente, porque então tudo isso?  Ah! Essa é a pergunta da Mega Sena da Virada. 
A minha humilde resposta – já sabida por todos – é porque tivemos que aprender. Não há Harvard 
nem Stanford que ensinem mais do que nossa trajetória. Basta perceber, tomar as rédeas, 
VIVER e não ser vivido apenas.

Agora, estamos na frente deste novo horizonte que se abre. As possibilidades são inúmeras. As escolhas
mais ainda. Ah, quanta coisa boa pode acontecer (as ruins já conhecemos e não vale gastar tempo com elas), 
quantos sonhos podem ser realizados, quanto tudo pode ser descoberto.

2011 vem aí. E vem com tudo. Viva-o. Faça as melhores escolhas PARA VOCÊ. Chute para bem longe 
todas as pedras do caminho. Seja leve e tenha certeza que nada é para sempre, que tudo 
se resolve – lembre-se: o que não tem solução, resolvido está – e que se chegou até aqui, mano, 
você pode ir a qualquer lugar... como diz minha prima-guru “RESPIRA, PROJETA E VAI”

                                             
           Esplêndido 2011 para todos. Beijos, baci, besos. Liv.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Começando o balanço

Faz tempo que não escrevo com vontade no blog, mas a culpa é da vida. Tantas coisas acontecendo, surpresas boas, ruins, ruins que ficaram boas, etc. Mas o ano tá chegando ao seu fim e eu não resisto a um balanço do que foi, do que deixou de ser e do não deveria ter sido.

2010 foi um ano legal comigo.

Mudei de emprego. Fiquei como frila. Passei de frila para fixo. Outro emprego aos 45 do segundo tempo. E a dúvida: será que eu quero isso mesmo? Adoro minha profissão, mas às vezes penso se não seria melhor pra mim, pra minha saúde, alguma coisa com um ritmo mais agradável, ameno. Um sonho seria viver de escrever livros. Já comecei a abandonei 1. Será que em 2011 eu consigo pelo menos fechar uma história. Nem precisa ser publicada, só precisa ser terminada.

Não emagreci. Quer dizer, emagreci, engordei, engordei mais, emagreci e voltei ao ponto inicial. Uma merda. Tenho odiado as minhas fotos, mas a vida segue assim mesmo. To fazendo ginástica e tudo, mas ganhei tônus muscular nas coxas e só.

Cortei o cabelo. Fiz luzes. Cortei de novo. Agora to usando uma franjinha lateral. Graças ao feelunique.com tenho comprado uns shampoos bem bons por preços adoráveis.

Na minha lista de resoluções tinha alguma coisa sobre ter mais paciência com pessoas lentas. Com essas eu tenho tido. Mas outros tipos de pessoas têm testado minha paciência. Pessoa que fala de si na terceira pessoa. Que acha que é o centro do universo. Enfim, tem gente que é assim e sempre me faz mal. Porque eu sou boba e presto atenção. Acho que a minha resolução tem que ser: não dar atenção.

Enfim, ainda estou trabalhando o balanço de 2010, o ano em que eu virei balzaquiana. Grande merda, nada mudou. Esperava alguma mudança uma vez que algumas amigas entraram em parafuso ao fazer 30, mas nada aconteceu em relação a isso.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Compras de Natal

O Natal tá chegando e eu ainda nem sei o que comprar para quem. Tem amigo secreto, tem presente para marido, tem pouco dinheiro e muita vontade de agradar as pessoas. Mas também tem o meu aniversário antes. Sim, aquele em que eu faço 30 anos e me transformo numa Balzaquiana.

Vou te falar que ainda estou esperando a grande crise que me prometeram. Mas uma amiga que é mais equilibrada que a média me disse que a crise só vem quando você não viveu a vida que quis. Ela é psicóloga e acho que é uma fonte mais confiável que as outras amigas loucas.

Viver tudo exatamente como eu imaginava que seria, não vivi. Mas cá pra nós, o que seria da vida sem alguma surpresa para animar? Quando eu tinha uns 17, 18 anos, achava que ia ser cientista e que aos 27 teria um filho. Hoje sou redatora publicitária e ainda não tive aquela grande vontade de ser mãe, mas acho que isso é só uma consequência das mudanças que todos passamos, porque nada está escrito a ferro e fogo. Nem que é obrigatório achar ruim fazer 30 anos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Perfumes dourados

Acho que os comerciais de perfumes chegam a ser indecifráveis às vezes, mas em outras até fico com vontade de sentir o perfume e ver se ele inspira aquela atitude toda ali.

Três me chamaram a atenção, os 3 bem trabalhados no dourado. O primeiro é o 212 VIP, de Carolina Herrera. A franquia 212 é poderosa, o perfume é realmente delicioso, tem muitos seguidores fiéis e uma versão com ar de exclusividade me deixou curiosa. Ainda não sei se é tudo isso, alguém já experimentou?


O segundo é o Lady Million, de Paco Rabanne. Ele veio na cola do masculino One Million e propaganda segue a mesma linha abusada, mas com um pouco mais de humor. Parece que o cara do One Million se leva a sério para ter tudo o que quer e que a mulher do Lady Million se diverte com tudo isso. Foi proposital? Não sei, mas é a impressão que eu tenho. Experimentei na loja e não consegui fechar uma opinião sobre ele. Tem um cheiro meio vovó, mas não experimentei na pele pra saber se rola uma química maravilhosa e a coisa muda.
E o último é o Gucci Guilty. A propaganda é uma coisa pop, com tudo meio cinza e o cabelo loiro-amarelão da personagem culpada. Não senti o cheiro ainda, mas imagino que deva ser uma coisa toda doce.
Por enquanto é isso. Mais sugestões de perfumes douradões?

Todos os perfumes estão a venda na Sacks, de onde eu peguei as fotos...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Fast mais Fashion?

Toda esta coisa de coleções de marcas fashion nas redes de moda pra consumo imediato ainda não me fez sair enlouquecida às 4h da manhã pra entrar na fila à espera de uma roupa que vá mudar minha vida. Porque não vai.

Tentei me manter imparcial e tal, mas vamos em busca da sinceridade, as peças que saem nestas coleções entrariam no portfólio das redes de fast fashion de qualquer forma, porque fazem parte do desejo dos consumidores e nenhuma loja perderia a chance de vendê-las. Com ou sem a etiqueta do estilista que dê aquele star-up bonito pro shape. 

Acho que é mais honesto com os estilistas colocar o nome deles na coleção, assim eles ganham algumas coisa com a massificação das formas que eles pesquisaram e trabalharam, talvez exaustivamente. Mas e pro consumidor?

Pro consumidor fica a aura de roupa grifada por uma pechincha. Mas aqui rola uma ilusão gigantesca, porque tecidos, acabamentos e aviamentos não seguem o padrão das grifes. Da modelagem acho suspeito falar, porque sem ajustes nenhuma modelagem serve bem em todo mundo, mesmo que seja todo mundo de um mesmo manequim. Então acho que não cabe entrar num debate sobre qualidade da modelagem.

A fórmula deve vender bem, todas as grandes redes estão investindo nelas. Lá fora a bola da vez é a linha Lanvin para H&M. Aí quAlber Elbaz vai fazer um desfile da coleção - customizando todas as peças. Ou seja, as peças do desfile serão Lanvin, as outras são apenas H&M com um selinho.

No Brasil a C&A tá investindo na fórmula e vou falar que pelas fotos as roupas Maria Bonita Extra parecem muito usáveis e bonitinhas. Mas já li reclamação quanto a qualidade do forro, do tecido, da costura, da modelagem...


A Riachuelo lançou a linha Rio de Janeiro por Oskar Metsavaht, e o maior comentário por enquanto é sobre a dificuldade de encontrar esta coleção em todas as lojas. Pelas fotos, que são lindas, a coleção parece bem usável e fácil de vender.



Vontade de comprar bate. Mas decepção também rola às vezes. Ou seja, divirta-se e só compre se gostar e for usar mesmo, como deve ser sempre.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vermelho na moda.

Desde que Hollywood redescobriu a mágica de fazer dinheiro apelando para as fábulas, a moda redescobriu a mágica de apelar para o cinema para impulsionar suas vendas. A história da vez é a Chapeuzinho Vermelho, e como está em voga, será contada na versão sombria e adulta e não na forma fofinha com uma criança gordinha.
Já posso imaginar estilistas fazendo capas vermelhas, capuzes e formas camponesas. Também posso imaginar pingentes, pulseirinhas e maquiagem. Em breve tudo estará à venda, aproveitando o hype do filme.



Amanda Seyfried será a personagem título e isso também vai ajudar nas vendas. Ela deve conseguir alguns contratos de publicidade na moda. Gosto, não gosto, não sei se vou ficar com raiva da história. A diretora deste filme foi responsável pelo Crepúsculo, que não assisti de tanta crítica ruim que escutei. Esperar pra ver o que vai ser de Chapeuzinho e seus reflexos na moda.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

No próximo aniversário.

Acho que há uns três anos venho falando que minha meta era chegar aos trinta melhor do que cheguei aos vinte. No aniversário de 29 anos até parecia que eu ia conseguir. Tinha emagrecido um pouco, cortado o cabelo e me sentia ótima. Mas percebi que a coisa não andou como eu esperava.

Sabe, minhas amigas entraram em parafuso com a chegada da década balzaca. Muita filosofia para mim. Meu problema não com isso, meu problema é com as metas que eu nunca consigo alcançar. As metas de emagrecer e cuidar deste meu lado mulherzinha.

Acho que comecei a fazer dieta quando tinha uns 13 anos. Eu era mais alta que minha amigas e já tinha corpo. Pra mim isso se traduziu em preciso emagrecer. Então eu comecei a fazer dieta e a engordar. Porque com as dietas veio a compulsão. Dias de fome alternados com dias de descontrole.

Também vieram as metas impossíveis com data marcada.A formatura do colegial com uma cintura de 60 cm, o próximo verão, a festa na piscina sem celulite, meu casamento, a formatura da faculdade, mais um verão e etc. E sabe o que é pior? Não funcionou. Não tive a felicidade de alcançar nenhuma destas metas e nos intervalos a coisa foi ficando pior. Engordei a cada meta não alcançada. Perdi o condicionamento físico e a elasticidade. Me senti péssima a cada foto. E agora vejo mais uma data limite em que nada vai acontecer.

Estou pensando se, à minha maneira, não estou surtando com o aniversário igual as minhas amigas. Mas na sinceridade, acho que não. Comecei a fazer dieta aos 13 anos e desde então me lembro de me lamentar por nunca conseguir chegar a resultado algum com isso. Mas quem sabe no próximo verão. Quem sabe consigo alguma coisa até o carnaval. Quem sabe amanhã não acordo emagrecida?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cada povo tem o governante que merece

Garantindo votos a partir da popularidade do Lula, da máquina do Estado e da grande distribuição de renda, ou esmola dependendo do ponto de vista, Dilma se elegeu.
Confesso que não votei nela, porque principalmente para presidente, eu ainda prefiro votar em pessoas com experiência. Porque o Palocci era o coordenador da campanha. Porque não gosto do sentimento de máfia que o PT passa. Mas isso é opinião e cada um tem a sua. Proposta de governo não é opinião, e eu acho que o assistencialismo que vem do governo Lula é falho a longo prazo. A dúvida é a clássica, até quando os brasileiros vão precisar do bolsa-família? O problema não é isso existir, é isso existir sozinho, sem incentivo à volta ao mercado de trabalho e geração de renda.
Confesso que se fosse só pelo marketing, tinha votado nela. As propagandas estavam lindas, bem produzidas, modernas. Quer dizer, nem tudo era ótimo, porque o discurso às vezes era bem fraco, mas isso é uma questão de público-alvo e sei que eu não era público-alvo deles.
Mas as últimas semanas foram infernais. Petistas e Tucanos se atacando, às vezes através de mídias pretensamente imparciais, como se fossem 2 torcidas organizadas. Pensei que ia parar com o resultado, mas quem ganha sempre quer espezinhar um pouco mais e quem perde começa a jogar praga, deprimente. Muitos amigos entraram nesta onda, defendendo e atacando, Dilma ou Serra, com uns argumentos xenófobos, retrógrados, bizarros.
No final das contas estaremos todos sob a tutela do mesmo presidente, da mesma presidente. E não só. No primeiro turno votamos em deputados, senadores e governadores que influem mais na coisa toda do que a gente tende a perceber. Quanta gente votou ao acaso, alegando protesto. Quanta gente votou no número do papelzinho que entregaram no meio do caminho para a votação. Quanta gente já se esqueceu em quem votou?
Dilma pode ou não roubar, mas na sinceridade, a preocupação quanto a isso tinha que ser muito maior na hora de escolher deputado e senador. O volume grande de roubalheira tá ali. Quem espera uma revolução deveria entender que se isso não interessa à elite, não vai acontecer. Quem é fatalista e espera que o Brasil se acabe antes do final de janeiro de 2011, não é assim que funciona. Ninguém governa sozinho e mesmo que a ideia seja roubar, o lucro é maior se a economia estiver bem. E isso não ia mudar se o resultado da eleição fosse outro.

Na sinceridade, espero ser surpreendida. Tem tanta coisa que precisa mudar. Adoraria ter a grata surpresa de ver as coisas mudando. Salários mais altos, serviços públicos funcionando, violência diminuindo, impostos fazendo sentido. Mas isso é coisa pra voltar a pensar daqui um, dois anos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Machucados e afins

Neste final de semana fui abrir uma porta de vidro do jeito errado e rasguei minha mão.

Dizer que doeu muito é mentira. Acho fantástica esta coisa do organismo inibir a dor para que a gente não se apavore. Ajudou também o fato de eu não ter pavor de sangue e do ferimento ter sido razoavelmente superficial. Três pontos em um dedo, um ponto no outro, alguns arranhões e uma Benzetacil. Mas fiquei com raiva. Foi um acidente/incidente bobo, que eu poderia ter evitado abrindo a porta do jeito certo. E também eu sei que o estrago poderia ter sido feio, tipo decepar dedão ou acabar cortando o pulso. Tenho me protegido no bom humor, mas sempre chega aquele instante em que a gente se dá conta que correu um risco desnecessário. Parte da vida.

Agora um band-aid esconde os pontos para as pessoas não ficarem nervosas de olhar pra eles. Eu acho que são até bonitinhos, num estilo Tim Burton. Vai ver eu tenho problemas.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Boardwalk Empire

Comecei a assistir a nova série da HBO porque afinal é coisa do Scorcese. E também porque meu professor de roteiro falou que hoje os melhores roteiros não estão nos filmes e sim nas séries.



Os dois primeiros episódios passaram em sequencia e deram aquela situada, mostraram os personagens, quem manda, quem é maluco, etc. A qualidade de cenários e figurinos é inegável e o ator principal, Steve Buscemi, é daqueles de talento indiscutível. Rola uma violência crua, uma hipocrisia gritante e muita coisa que parece que não mudou até hoje.

A forma como as pessoas se vestem é uma coisa a parte. Tem toda uma contraposição entre o conservador que resiste e a falta de pudor que veio no pós-guerra. Nas cenas de gente rica e baladeira(?) surgem muitas ideias para festas.

Enfim, as expectativas estão altas de todos os lados, espero que não decepcione. O que você tem visto na TV?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Elegendo por aí

Acho que esta é a primeira vez que as eleições ganharam um foco mais adulto, pra mim. Não sei se é por causa da internet, se é porque eu sempre fui meio distraída ou se eu que tinha mais o que fazer antes, mas desta vez eleições tá parecendo campeonato de futebol. Todo mundo comentando as últimas jogadas.

Sim, porque as pessoas não estão votando, exercendo a cidadania ou coisa do tipo. Estão torcendo. É um tal de mentira isso, mentira aquilo, que estou quase aderindo a promoção do unfollow grátis no Twitter.

Já sei em quem vou votar. Pra ler a proposta de cada candidato, eu fui no site de cada candidato. Estão entupindo minha caixa de e-mails com denúncias e declarações que, sinceramente, não me interessam. Não porque eu tenho uma postura escapista, o que é verdade, mas porque spam não é pra ser considerado como informação. Seja spam "enlarge your penis" seja "Denúncia! Cadidata/Candidato....".

A quem interessar possa, pra me convencer um argumento precisa ser bem fundamentado. E não pode ser um argumento gritado, imposto, tem que ser uma coisa convincente. Não existe santo em partido algum, então, nada de endeusar seu candidato e endemoniar o outro. Isso é coisa pra criança ou pra analfabeto funcional, porque já conheci analfabetos dos que não sabem ler que eram muito coerentes e lúcidos, o problema é não saber interpretar.

Enfim, as eleições vão passar, um bando de político safado vai continuar a roubar em Brasília, nos estados, nas prefeituras e nas universidades. Que cada um lembre bem em quem votou, inclusive o bando que "protestou" votando no Tiririca e elegendo uma corja junto com ele. E que na hora de cobrar, o fervor que me incomoda tanto via e-mail , Facebook e Twitter ainda esteja lá.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Casamento

O evento deste feriado foi o casamento da Adelaide. Sim, um casamento que nem foi o meu, mas deu a maior dor de cabeça de todos os tempos. O tempo ajudou por não ter chovido, mas o frio foi sacana. Ainda não me recuperei da gripe. Tem fotos em algum lugar, vou achar. Ou não.
Me diverti muito e acho que todo mundo que esteve lá se divertiu também. Adoro festas de casamento.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Cabelinho novo, de novo.

Eu poderia falar que sou a esquizofrênica do cabelo, mas nem sou. Adoro dar uma renovada, mas dificilmente a mudança é muito radical. Mas vamos combinar, um bom cabeleireiro faz qualquer dia mais feliz.
Antes eu tinha dó de gastar, de pagar mais de 10 reais num corte, de pagar pra fazer luzes, mas caramba, que diferença na vida da pessoa ver que o cabelo ficou lindo. Não que eu tenha cacife pra pagar os coifeur dos Jardins. Mas nem preciso. Achei os melhores amigos do meu cabelo em Suzano mesmo e apesar de não ser exatamente barato, não dói ter que pagar. Estou in love com as novas luzes, com a aparada de pontas que faz tooooda a diferença no caimento e na carinha de cabelo bonito.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vida de adulto.

Sei lá se é por que eu tenho um jeito de pessoa boba, se é por que eu me esforço demais em agradar, ou se é um problema da profissão que eu escolhi. A verdade é que muita gente acha que eu saio de casa e pego 2 horas de trânsito pra vir brincar de caça-palavras.
Hoje eu acho que fui até um pouco grossa com uma amiga - desculpa Vi - mas parece que a grande maioria das pessoas pensa que eu não trabalho de fato. Eu tento responder tudo o mais rápido possível e, se for um dia de pouco trabalho, respondo a dúvidas de ortografia, debato sobre candidatos, desenvolvo teses e tudo mais. Só que não é todo dia que eu tenho tempo livre. E vamos combinar, existe dicionário, existe Google, e se quer que eu pense em ideias para ajudar em alguma coisa, de que cor de sombra usar com um vestido roxo a qual será o assunto da sua monografia, tem que respeitar o fato de que às vezes não vou poder responder na hora.
Não sei se a maioria das pessoas acha que meu trabalho não é relevante, afinal não estou salvando nem vidas, nem dinheiro, nem tirando da cadeia ou construindo prédio. Mas meus chefes acham que eu sei escrever bem o suficiente para trabalhar pra eles e pagam por isso. Então no horário de trabalho, minha prioridade está aqui.

Ok, quem lê o blog não é do grupo que se irrita por eu não responder na hora, então entendam, isso aqui é um desabafo e não uma cobrança. E sim, quando eu falar que tudo bem, pode perguntar, pedir ajuda etc., eu gosto de participar da vida dos meus amigos mesmo que seja pela internet. A única coisa que realmente me incomoda é quando me tratar como uma pessoa que não tem nada pra fazer.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Over and over again

Queria começar o post celebrando mais uma etapa que se começa, mas não, ainda não. Todo dia planejo que o dia seguinte será aquele em que eu definitivamente vou tomar as rédeas e estabelecer meu domínio - sobre minha carreira, minha alimentação, os amigos e tal.
Tudo é muito bonito durante o planejamento. No mundo das ideias eu não vou me estressar com os cavalos do trem, nem sucumbir aos bombons no auge do estresse. No mundo das ideias meu cabelo está brilhante e penteado, minha roupa impecável e o trânsito na 9 de julho excelente.
Mas tente acordar ainda com sono e lembrar detalhadamente o que se planejou. Antes de sair pro trabalho já pulei 1 ou 2 das minhas determinações do dia anterior e vejo que, apesar do planejamento minucioso, nada mudou de fato.
Aí vem a forma como cada um encara as coisas. Algumas pessoas riem de mim por eu continuar tentando, apesar de quase 365 falhas por ano. Mas aprendi com o Pink que a noite seguinte sempre tem uma nova chance pra quem quer dominar o mundo. Refaço os planos, mudo alguma coisa, me reconforto com a ideia de que sempre é tempo de tentar mais uma vez. Ou não. Tem os dias de deixar quieto, beber alguma coisa e não programar nada.
Hoje, estou cansada. Amanhã? Dia de começar tudo de novo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

CONSULTA MARCADA

Segue outro roteiro:


INT.CONSULTÓRIO.DIA

MARTA(35)entra no consultório e caminha até a mesa da SECRETÁRIA(20). A Secretária fala ao telefone.

SECRETÁRIA
..as coisas não são como são
só porque alguém quer. Quem
aquela piriguety pensa que é?

MARTA
Desculpa interromper, mas tenho
hora marcada com o doutor Paulo.

Secretária olha para Marta.

SECRETÁRIA
Não está vendo que eu to
no telefone? Senta e espera.

SECRETÁRIA
Então, não sei mais o que faço
pra afastar as galinhas...

Marta aperta o gancho do telefone.

MARTA
Agora você pode me atender?

Secretária disca o telefone.

SECRETÁRIA
Caiu a linha. Mas então, você não
acha que eu to certa?

MARTA
Qual é o seu problema? Desliga esta
merda e chama logo o Dr. Paulo.

Secretária olha para Marta. Marta caminha até o bebedouro e pega um copo de água.

PAUSA

SECRETÁRIA
Claro. Mas isso não é motivo.
Peraí, outra ligação. Depois te ligo.

Secretária aperta botão.


SECRETÁRIA
Consultório médico. Sim, sua
consulta tá confirmada. Obrigada.

Marta levanta.

MARTA
E agora minha filha? Quanto tempo
vai demorar pro Dr. me atender?

Secretária olha para a Marta, pega o telefone e disca.

SECRETÁRIA
Ooooi, tá ocupado? Meu trabalho
tá tãããão chato. Você tá sozinho?

Marta anda até a mesa, joga o telefone no chão, rasga a agenda, joga o vaso na parede e vira a mesa.

INT.CONSULTÓRIO.DIA

DR. PAULO(35) entra no consultório com o celular na orelha.

DR. PAULO
Pois é, minha secretária tá de
férias e eu tive que vir mais
cedo pra checar a agenda..

Dr. Paulo vê a bagunça e desliga o celular. Marta está sentada no sofá agarrada ao telefone.

DR. PAULO
Quem deixou a senhora entrar?
Quem fez isso aqui?

Marta aponta para a mesa caída no chão.

MARTA
Foi ela. Eu tive que brigar,
ela não queria te chamar...
será que ela morreu?

DR. PAULO
Só tem a senhora aqui.

MARTA
O Dr. não vê? Ué, onde ela está?


Dr. Paulo olha para a mesa quebrada, abre sua bolsa e pega uma seringa. Ele prepara uma injeção e aplica em Marta.

DR. PAULO
Tudo bem D. Marta. Estou aqui.
Agora vai ficar tudo bem...

Dr. Paulo disca no celular. Marta tenta se levantar.

MARTA
Você não é o Dr. Você tá
tentando me enganar.
Nada disso é verdade.

Marta fecha os olhos.

FIM.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Curso de roteiro

Eu estava sentindo falta de estudar alguma coisa.
Aí eu tive que fazer um roteiro pra um vídeo institucional.
Aí eu não sabia bem o que fazer.
Aí eu resolvi estudar roteiro.

Pesquisei e o que tinha mais benefícios foi o escolhido. Por mais benefícios entenda, data de início das aulas, duração, localização e preço. Confesso que não soube escolher o curso pelo nome, porque vamos falar a verdade, não conheço nada do mundo do cinema no Brasil. A intenção era aprender o mínimo pra não fazer feio junto à produtora do vídeo que eu ia escrever. Depois descobri que o curso escolhido é muito prestigiado. Pronto, perfeito.

Semana passada entreguei meu primeiro roteiro. Cheio de limitações: 1 minuto sem diálogos, um único cenário, sem violência, armas, animais ou sexo. Sem efeitos especiais. O que dá pra fazer com isso? Foram quase 30 roteiros na minha turma, que não é a primeira da escola, então vamos lá, sempre dá pra inventar alguma coisa. Tá com paciência? Então lá vai o roteirinho:


INT.QUARTO DAS MENINAS.DIA

MARI(25) entra, caminha até a cama e olha para a caixa. Abre a caixa.

INSERT: sapatos na caixa.

Mari levanta, anda até o guarda roupa e abre a porta. Mari anda até o som e aumenta o volume.

INT.QUARTO DAS MENINAS.DIA

JU(20)abre a porta do quarto e olha para Mari. Ju entra, anda até a cama e senta. Mari dança na frente do espelho e mexe no cabelo. Mari mostra o sapato para Ju. Mari começa a pular, tropeça e cai. Ela não consegue se levantar sozinha e chora. Ju anda até Mari, ajuda ela se levantar e a carrega até a cama.

INT.QUARTO DAS MENINAS.DIA
Mari entra no quarto mancando e deita na cama.

INSERT:pé engessado.

Mari dorme.

INT.QUARTO DAS MENINAS.DIA

Mari se olha no espelho da penteadeira, coloca os brincos e passa perfume. Ju observa Mari. Mari arruma o cabelo, passa blush e sorri para o espelho.

PAUSA

Mari levanta e anda mancando até a cama. Pega o sapato em cima da cama e calça no pé direito. Pega o par do sapato e olha para o pé engessado. Mari chora. Ju anda até Mari e enxuga suas lágrimas. Ju sai do quarto.

INT.QUARTO DAS MENINAS.DIA

Ju entra no quarto com uma caixinha, pega o banco da penteadeira e coloca na frente da cama. Ju ajuda Mari a colocar a perna quebrada em cima do banco. Ju abre a caixinha e pega uma caneta na cor do sapato. Ju desenha um sapato igual ao de Mari no gesso. Mari ri e abraça Ju. Som de BUZINA. Ju ajuda Mari a levantar, arruma sua roupa e os últimos detalhes. Ju e Mari saem pela porta.

Fim.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Precisando relaxar

Desde que me conheço por gente que sei da minha dificuldade em relaxar. Receber massagem e dormir, não sei como as pessoas conseguem. Se tem alguém mexendo em mim eu não relaxo. Não que eu tenha problemas para dormir, durmo todo dia, todas as horas que a rotina deixa. Mas sempre me encontro com uma dorzinha nas costas, o ombro duro, a tensão se transformando em enxaqueca e isso tudo é muito desagradável. Porque passo da depressão à euforia sem parar um minuto num estado de relaxamento e isso faz falta.
Não sei desligar os pensamentos, me afastar do computador sem me preocupar se chegou freela, nem falar não.
Queria muito ser zen e meditar, mas caramba, meditar é complicado. Tempo trabalhando ficar com o foco em sei lá o que sem acessar as memórias dos problemas cotidianos, não existe.
Não sou uma pessoa do tipo estressada full time, mas tampouco sei relaxar. Pra mim só o uísque acalma de verdade, mas não gosto de beber sem motivo, banaliza.
É isso, o post não vai chegar a lugar algum.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Trabalhando sua marca no clube de compras.

Eu, e boa parte das meninas que acessam internet e conhecem os clubes de compras em que as coisas têm preços muito atraentes, estou alucinada com eles. É um fenômeno, em poucos meses surgiram vários e vários clubes com ofertas realmente impactantes.
Por que uma empresa se sujeitam a vender seus produtos e serviços por estes valores tão aquém dos praticados normalmente?
Simples, é mais barato que a propaganda convencional, de mídia em rádio, TV e jornal, ou mesmo internet. O processo todo ajuda a montar uma base de clientes, torna o local conhecido e a pessoa que vai, uma vez que seja bem atendida, pode voltar sempre.
E quando não é bem atendida?
É aí que as coisas dão errado. A pessoa tem um salão de beleza em um bairro nobre e quer torná-lo conhecido. Faz uma promoção em um clube de compras e tem a chance de fidelizar centenas de mulheres que compram a promoção. E na hora do atendimento...
Na hora do atendimento trata mal a cliente afinal ela comprou uma promoção. É aí que mora o perigo. A promoção no clube de compras é um convite pra que as pessoas se tornem clientes da casa, mas o atendimento tem que ser tão bom quanto sempre, talvez até melhor. Porque o seu salão não é o único nas redondezas que descobriu o maravilhoso mundo dos clubes de compra e quem comprou sua promoção ainda não está fidelizado  ao seu negócio.
E pior, a história que um cliente insatisfeito faz mais barulho que um satisfeito continua valendo aqui, porque quem experimenta e não gosta faz questão de falar. Sua marca vai ficar toda trabalhada de reclamações.

Sim, aconteceu comigo e aconteceu hoje. O problema? Marquei para as nove horas e não tinha profissional pra me atender. A desculpa da recepcionista? O horário das cabeleireiras é onze horas. Então por que infernos marcaram o meu horário para nove horas? Fiquei sem esta resposta.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Adoçando na base do sorvete

Sim, sou alucinada por sorvete, mas não é sobre isso que vim falar. Vim falar das cartelas de cores para o verão. Sejam roupas, sejam esmaltes, enquanto as lojas liquidam toda aquela coisa flúor que era o último grito de rebeldia da moda, o novo vem comportado e doce.
E não é só nas cores suaves. É todo um novo dress code baseado nos anos 50, um comportamento mais lady. Saias, flores, cabelos penteados e bons modos. Já li em mais de um lugar que a moda pra próxima estação é ser mais educado. Isso precisa mesmo ser um modismo? As pessoas não podem entender que educação faz bem aos dentes? A campanha da Louis Vuitton meio que faz o apanhado da coisa toda. Confesso que tenho um pouco de birra da marca por causa de muita gente antipática que ostenta os monogramas, mas Marc sabe o que faz e desde o desfile desta coleção eu me rendi. A campanha está maravilhosa.


Apesar de todas as editoras falarem que a moda é democrática e blá, blá, blá, que não podemos apontar tendências e coisa e tal, uma breve olhada nas revistas e catálogos mostra que a coisa não é bem assim. Catálogos fast fashion? Dá uma olhada no da Marisa.



Muito floral. Os jeans clarinhos e os babados. Sai a malharia ultracolante para entrar os tops estruturados, com ar de lingerie. As bolsas diminuem, ficam mais estruturadas e ganham cores claras. Carregar uma bolsa clarinha, branca ou rosinha exigem um mínimo de postura pra fazer a Dior durar.
Claro que não é uma única coisa acontecendo no mundo, mas dizer que não existe uma tendência forte parece medo de apostar e perder.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Eu me propus...

No final do ano passado, eu como toda a humanidade resolvi fazer propostas para o ano novo.

1. Fazer ioga 2 vezes por semana por pelo menos um mês. 2. Emagrecer 20kg. 3. Jogar fora pelo menos 10 peças de roupa que não uso mais. 4. Ter mais paciência com quem fala devagar. 5. Mudar alguma coisa na cor do meu cabelo. 6. ler pelo menos 2 livros por mês. 7. Ir mais à praia. 8. Sair mais pra dançar. 9. Só comer chocolate que eu realmente goste. 10. Parar de discutir com pessoas estranhas na rua. 11. Não me sentir culpada por estar feliz. 12. Comer pelo menos uma fruta por dia. 13. Re-estabelecer contato com pelo menos 3 pessoas que já foram muito amigas. 14. Estudar inglês. 15. Aprender a cozinhar um prato novo e diferente por mês. 16. Escrever um livro, mesmo que não seja editado. 17. Beber menos refrigerante. 18. Costurar mais. 19. Ver mais a minha mãe. 20. Ouvir músicas novas. 21. Passar creme para área dos olhos. 22. Fazer um curso ligado à criatividade, redação publicitária ou roteiro. 23. Viajar. 24. Resolver pendências burocráticas. 25. Ter mais flores em casa. 26. Gastar menos com coisas baratinhas. 27. Tomar mais leite. 28. Não usar roupas e sapatos desconfortáveis. 29. Não deixar que tentem me convencer que sou uma pessoa ruim. Eu não sou.


Dos 29 itens, to em falta com 19. Que coisa.

Acordando tarde.

Pois hoje eu fiz isso.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Posso ter esperança?


Fantástica a transformação da moça. Diz que foi de forma saudável e tal. Pre-ci-so de uma coisa assim.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Porque eu não acho que usar couro seja antiecológico.

Acabei de ler um artigo num blog do Estadão falando sobre o dilema sustentabilidade e moda. Concordo com o artigo e tal, mas me peguei pensando em uma coisa. Usar couro de vaca não vai contra a sustentabilidade.
Assim, eu não sou vegetariana. Adoro um bife, um churrasco, um hambúrguer e todas estas coisas carnívoras. Vou comer a carne e vai sobrar o couro. Melhor aproveitar tudo.
Sim, eu chego a ter um pouco de dó do animalzinho que morre pra me alimentar e me vestir, mas não vou ser hipócrita. Não tenho a menor intenção de ser vegetariana, não no momento. Pode ser um estilo de vida válido pra muita gente, mas não é pra mim. Então enquanto eu comer carne, eu uso o couro.
Claro que sou contra as matanças gratuitas, das que são apenas pra arrancar uns pedaços do bicho e jogar o resto fora. Também não acho legal usar de crueldade.

Compras com amigas.

Acho que cada pessoa tem sua própria dinâmica na hora de fazer compras. Algumas são objetivas e outras ficam horas escolhendo entre o azul e o verde. Eu sou objetiva em algumas coisas e lenta em outras, e na maioria das vezes prefiro fazer isso sozinha. Sem deixar ninguém esperando, sem ficar esperando a decisão de ninguém. Um momento meu, em que apenas a minha opinião e meu saldo valem.

No último sábado, porém, eu resolvi deixar de ser antissocial e fui às compras com amigas. Vamos no shopping? Vamos.

Eu gosto de ajudar os outros a comprar, mas desta vez resolvi perguntar o que achavam das minhas escolhas também. Foi divertido. Um programa completamente mulherzinha, e acho que elas meio que só concordaram com o que eu falei, mas é gostoso comprar já com uma pré-aprovação. Este tipo de sentimento que faz bem para pessoas absurdamente inseguras, como eu. Comprei uma blusa que talvez não comprasse se estivesse sozinha, mas foi uma boa compra. Fiquei feliz com isso.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Bad Hair (Every)Day

Tem um dia que você inventa que quer mudar o cabelo que todo mundo acha que está ótimo, chega pelo primeira vez num cabeleireiro que nunca viu na vida e manda cortar. Nem posso reclamar do profissional, ele fez mais ou menos o que eu tinha imaginado. Ah, posso sim, ele deveria ter um pouco mais de visão e ter me falado que talvez a tal da franja não fosse ficar tão bem. Enfim, até que a franja cresça, lá vou eu usar presilhas, faixas e etc.

Não, o cabelo não tá nada tão ruim a ponto de virar referência na rua, só que não acho que combine comigo. Mas tem tanta coisa em mim que não anda combinando comigo, que nem vamos entrar no assunto.

Carlinhos, me desculpe por ir cortar com outro profissional. Em breve eu volto aí.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sample Central

Hoje fui fazer minha primeira visita à loja de produtos di grátis e que surpresa, é ótima. Posso dizer que hoje superei bastante os R$15,00 da anuidade e que fiquei impressionada como tudo é bem organizado, limpo e moderno. Quero ir mais!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Engaiolada

A moda é cheia destas coisas de decifrar. Na alta-costura o enredo ganha uma riqueza ímpar, porque é onde os estilistas podem ser mais conceituais e talzs. Mas no meu coração, sinto que a estilista da maison Valentino foi um tanto literal na sua expressão.

Será que isso é esperança que Lady Gaga adote o figurino e dê publicidade pra marca? Valentino, tiozinho terracota, volta. Saudaades de vestidos vermelhos deslumbrantes. Aliás, achei o caimento de todas as peças meio estranho.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Segunda, o dia das promessas.

Toda segunda eu prometo que vou começar dieta, entrar na academia, trabalhar com mais foco e não me preocupar com o aleatório. Eventualmente consigo uma coisa ou outra e parte delas são perdidas entre terça e quarta feira. Mas o relaxar é uma coisa difícil. Porque nem o final de semana relaxa, imagina manter a cabeça livre e despreocupada durante os dias úteis.
Estou pensando seriamente se a matriz de meus outros problemas, das outras desistências não é esta minha falta de capacidade de ficar tranquila, de achar que os outros também podem ser pessoas compreensivas e que eu não preciso ser milimetricamente perfeita. Isso gera tanta ansiedade que antes de abrir um chocolate ele já acabou. Nunca teve esta sensação? De achar que vai começar a comer alguma coisa e perceber que ela já acabou porque sua ansiedade é tamanho que você agiu no automático. Então, para esta segunda-feira estou me propondo ficar um pouquinho menos neurótica. Tá difícil. Toda hora eu tenho que me policiar para afastar os pensamentos negativos e de necessidade de controlar o mundo para ter certeza de que tudo está bem, porque as coisas vão estar bem ou não independente de mim.
Se já estou escrevendo sobre isso na hora do almoço, dá pra ver que está sendo uma luta difícil. Alguma dica?

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Gaga or not Gaga?

Ontem ou antes de ontem, enfim, dia destes eu vi umas fotos que estão circulando na net. Uma editorial japonês com um modelo chamado Jo Calderone, ou seria Lady Gaga?


Adoro gente maluca. Vai ser muita decepção se não for ela. A imagem eu peguei no Petiscos.

Lola

Adorei o post da Lourdes Maria, no blog da linha de roupa que a Madonna tá fazendo pra Macy's. A filha da Material Girl é muito engraçada e promete ser muito fashion. Vamos acompanhar pra ver o que vai acontecer.

domingo, 27 de junho de 2010

Tirando a bagunça do fundo do armário

Toda vez que eu preciso colocar a cabeça pra pensar e a vida de volta pros trilhos acabo arrumando o armário. Porque no movimento de separar, limpar, dobrar, jogar fora o que não presta, acabo fazendo o mesmo com atitudes e pensamentos velhos. Do mesmo modo que algumas roupas não servem mais, outras não combinam mais comigo e tem aquelas que só ocupam espaço desde sempre, os pensamentos e atitudes tomam o mesmo espaço na minha cabeça. Alguns pensamentos já estão datados, outros só ocupam um espaço que poderia estar sendo usado para coisas mais construtivas e tem aquelas atitudes que nunca favorecem, mas continuam ali.


Então chega um dia em que não aguento olhar mais pra toda aquela a bagunça, jogo tudo no chão e começo a organizar peça por peça. A gente acaba re-encontrando peças que julgávamos perdidas, vendo novas formas de usar o que já temos e nos livramos do que não vai trazer mais nenhum benefício. Às vezes precisamos de uma grande reorganização por ano e em outras, precisamos de grandes reorganizações todos os meses. Elas dão trabalho, mas também poupam muito trabalho. Sejamos práticos, com tudo organizado achamos o que é preciso muito mais fácil. No guarda-roupa e na cabeça.

Obs: É claro que não conseguimos nos desfazer sempre de tudo o que não vai ser usado. Sempre fica aquela blusa de mais de 10 anos que guardamos porque talvez um dia ainda vá ser usada, como aqueles pensamentos que deveríamos descartar, mas não conseguimos. Mas cabe lembrar que não existe máquina perfeita, que sempre resta um residual pra ser retomado na próxima arrumação, então se não foi agora, pode ser de uma próxima vez, não se cobre por isso.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quando a gente erra

Os acertos sempre contam com a participação de muita gente. Uma dica, uma ideia, um apoio moral. Mas os erros sempre são só nossos. Não importa a justificativa, quando a gente erra a culpa é nossa por não ter conferido mais uma vez, por não ter duvidado de um resultado, por ter falado está OK.
Isso é o mais difícil da vida de adulto, confrontar com nossas falhas, com as imperfeições. Porque para nossos erros não parecem haver desculpas. Errei e ponto. Para os outros consigo ver que a pessoa estava em dificuldade, que estava preocupada com alguma coisa, que afinal não foi nada tão grave, mas quando se trata de mim mesma, um erro é uma coisa dura e imutável. Eu não podia ter sido grosseira, eu não podia ter errado a gramática, eu não podia comer mais um biscoito. Mas se fiz, não importa o motivo, significa que errei e não tem o que possa ser feito. Um dia vou mudar? Espero que sim, é difícil conviver com uma cabeça que te julga e te faz se sentir tão só. Porque quem é tão crítico com os próprios enganos, luta sozinho no travesseiro. Queria saber aceitar o que passou e seguir em frente, como se faz?

domingo, 20 de junho de 2010

Wella Lifetex Extra Rich Self-Warming Mask

Depois de esperar por dois meses, minha encomenda do site feelunique.com chegou.


Ontem mesmo quis testar o produto, afinal meu cabelo tá difícil de lidar depois que eu fiz luzes. E a máscara surpreendeu. Primeiro porque ela esquenta mesmo ao contato com a água. Eu acho divertido coisas que funcionam assim, sozinhas, ainda mais porque ela é rápida e você não precisa ficar 15, 20 minutos ligada à um touca quente. Meu cabelo ficou bem macio, mesmo no dia seguinte, continua sedoso. Sinceramente, acho que o preço deste produto aqui no Brasil é caro. Eu me arrisquei no mundo das compras internacionais e o preço foi muito mais atrativo, tão atrativo que valeu a pena arriscar perder o dinheiro ou pagar a taxa de importação. Eu sei que o governo visa proteger a indústria brasileira aplicando estas tarifas altas, mas fazia tempo que não sentia meu cabelo tão gostoso sem ser em uma ida ao salão. 

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fim de um ensaio.

Hoje eu li que Saramago morreu. Eu não diria que ele morreu, porque para mim alguns escritores são eternos. Uma pessoa que com um livro mudou a minha forma de ver o mundo, e parece ter mudado a visão de mundo de tanta gente, não morre nunca. Mesmo que ele não produza mais, não dialogue, não ganhe outros prêmios que não sejam póstumos. O que ele escreveu ainda vai afetar milhares de pessoas.
Sua literatura é difícil? Sim, às vezes é difícil acompanhar o ritmo. No começo de Ensaio sobre a cegueira eu tive que me esforçar para seguir a linha de raciocínio, mas compensa.  Depois tive vontade de ler a obra toda, o que só não fiz ainda por falta de verba e de boas bibliotecas públicas. Se você ainda não leu nada dele, está perdendo tempo.

domingo, 13 de junho de 2010

Desabafo Fashion Week

Sabe aquele momento exato que uma coisa perde a importância, mas que você não está atento para perceber que alguma coisa aconteceu? Quando foi que eu comecei a achar boring acompanhar os desfiles nacionais e passei a gostar muito mais da informação mastigadas dos editoriais? Quando foi que o interesse cai a um nível próximo a zero?

Porque sim, tirando Herchcovitch, o que sobram são roupas divididas entre feias e bonitas, pontuadas por autorais que mesmo que sejam boas e usáveis, não traduzem aquela emoção de moda. Sim, Dudu é ótimo, todo ele, uma personalidade própria e tudo. Mas já virou personagem com seus turbantes e cores, mas ainda tenho esperança que me surpreenda. Existe, sim, quem faça moda, mas falta quem surpreenda. Quem me faça sonhar e imaginar uma outra realidade a partir de um caimento, um recorte. Sei que é uma visão romântica demais, frívola para alguns, mas todo o tipo de criação tem esta face, seja ela funcional ou artística, toda criação tem algo a dizer para o mundo, mas nos últimos desfiles nacionais, a mensagem tem sido, me compre, gastei uma fortuna trazendo uma modelo/celebridade/global/whatever para o desfile e preciso cobrir os custos. Jornalistas da moda e blogueiros também não colaboram muito. Preocupados com seus jabás, afinal todos gostamos de ganhar brindes, nada contra, mas cadê o olhar analítico? Este fica reservado às divas da moda, Gléórias e Costanzas, Reginas e até Erikas, mas a maioria diz que está tudo lindo e baba ovo do melhor jabá. Às vezes acho que as divas estão quietinhas demais, ou será que estão fazendo delas peças figurativas, uma marca para validar e concretizar vendas? Tudo bem que pode ser só uma diferença de opinião, que eu não tenha tato para rupturas sutis e não enxergue o novo. Sério? As novidades não são mais agressivas, não chocam, não maravilham. Que tédio.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A difícil arte de assumir a própria personalidade.

Enquanto duas amigas minhas estão preocupadas com o sentir-se velha aos 30 anos, eu ainda estou lutando contra o dilema entre ser aceita e ser eu mesma. Na minha cabeça este é o tipo de coisa que eu deveria ter resolvido na adolescência, mas a vida toda eu fui tão preocupa em agradar que não parei pra pensar nisso. Mas preciso. Porque não tenho medida entre o ser boazinha demais e o ser grossa. Ou não sei lidar com o fato de as pessoas não gostarem de mim como sou por isso ir contra o que elas pensam. Insegurança, a mais pura insegurança. Eu que tento ser compreensiva com os defeitos alheios, não sei compreender muito bem os meus. E vivo na expectativa de ser incompreendida pelos amigos, e após isso, ser abandonada por eles.
Será que os amigos fazem questão da minha presença? Será que meus defeitos me isolam demais? Será que sou dura demais com as pessoas? Será que acham meu cabelo, minhas roupas, minha maquiagem ridícula?
Enfim, colocando este frenesi mental aqui no post, percebi que antes que eu me desse conta minha crise já estava instalada. Um pouco disfarçada, obviamente, mas bem instaladinha aqui na minha cabeça, nas preocupações bizarras de quem ainda é instável demais pra assumir que deveria ter tranquilidade de ouvir mais as próprias opiniões e menos os medos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Depois das luzes...

Quando eu pensei em fazer alguma coisa pra mudar a cor do meu cabelo, já tinha a consciência de que um estrago estava a caminho. Mas na empolgação subtraí esta informação da minha cabeça.

Saí do salão com os cabelos lisos e brilhantes. Mas depois da primeira lavada em casa, ai que medo de todo este frizz! O que eu faço agora?

domingo, 30 de maio de 2010

Cabelos novos.

Criei coragem e pintei. Ainda não sei se gostei, ainda estranho as luzes e os tons claros. Está divertido, no mínimo. Quero ver depois que sair a escova, como vai ficar. Em breve, fotos.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ela voltou!

Quem tem uns 20 e alguma coisa anos deve se lembrar da pulseira bate-enrola. Lembro de ter conhecido numa promoção da Coca-Cola, de ter sido uma mega febre e depois ela sumiu.
Diziam que as crianças se machucavam de tanto bater no pulso.
Um tempo atrás eu comentei com meu marido que as empresas deveriam voltar a fazer promoção com a pulseira bate-enrola, que seria divertido. Então esta semana ele achou uma pra vender, para torcer para o Brasil na Copa e trouxe pra mim. Agora ele vai ter que voltar na loja e comprar mais um monte, porque tem muita gente querendo...e a minha eu não dou!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Meia

Hoje eu inventei de sair de meia-calça, porque usar calça jeans todo santo dia enjoa. Usar calça todo dia enjoa e eu queria uma silhueta mais feminina.
Enfim, lá fui eu enfiar as meias nas minhas pernocas gordas e a meia entrou, até aí tudo bem. Exigiu um pouco de perícia e sacrifício, mas entrou.
Acontece que no meio do caminho pro trabalho eu me lembrei do meu problema com as meias, elas ficam empapando nos tornozelos. Elas escorregam e engruvinham do joelho pra baixo. Só comigo?
Será que minhas meias não prestam? Falta lycra? Ou será que a minha proporção coxa-tornozelo é fora de padrão? Não, nem é.
Enfim, lembrei hoje mas não é por isso que vou deixar de usar. Afinal foram 6 anos no Rio de Janeiro em que meia-calça era um item que eu nem lembrava que existia.

domingo, 23 de maio de 2010

Ficar relembrando.

Durante algum tempo eu achei que era uma garota saudosista. Talvez porque durante algum tempo eu tenha realmente sido. Mas depois percebi que o agora também é bom e que não se pode viver na adolescência para sempre, e que afinal, junto com as muitas coisas legais de se ter 16 anos também tinham várias coisas péssimas de se ter 16 anos e segui em frente. Claro que sinto falta do meu metabolismo super-rápido, que me permitia emagrecer 5Kg por semana e do meu fôlego para correr e nadar, mas sério, minha pele era horrorosa de tanta espinha e meu cabelo também não colaborava. Minha família passava por momentos bem difíceis e eu não tinha dinheiro pra nada. Então foi uma época ótima, mas hoje eu tenho tantas outras coisas legais que abandonei o costume de ficar pensando naquilo tudo.
Estou escrevendo isso porque tenho percebido que muita gente que eu conheço não consegue se livrar do que já foi. Seja porque fica repetindo as mesmas histórias, seja porque fala que hoje em dias as coisas não são tão boas. E não falo só de gente nova ou gente velha. Falo de gente no geral. Que está tão apegada a detalhes e momentos específicos que esquece do que foi ruim e não tem olhos pra ver o que é bom hoje.
Gente que não consegue ficar feliz porque acha que o bom mesmo está lá há 10, 30 ou 50 anos no passado. Que não aproveita a chance de ver o filho nascer, de ver a carreira deslanchar, de poder sentar num café e mandar um e-mail rapidinho pra um amigo que não vê faz tempo. Porque era muito mais romântico mandar cartas. Mas o romantismo não estava no papel e sim no que ia escrito nele. Porque hoje eu tenho um monte de celulites, mas antes eu achava lindo usar suquíni. Porque hoje as amizades não são mais tão verdadeiras, mas será que você está se esforçando para ser amiga como se esforçava antes?

Enfim, claro que gosto de lembrar de bons momentos, como quando passei no vestibular ou quando fiquei com meu atual marido a primeira vez. Mas não acho que lembrar do passado deva ser a parte mais divertida da vida de ninguém. Porque hoje a gente tem que fazer as boas lembranças de amanhã. De outra forma, daqui a pouco vamos começar apenas a lamentar o que deixamos de viver.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Para mudar um pouco.

Estou pensando em ficar ruiva.
Sim, estou com medo, porque meu cabelo sempre foi castanho escuríssimo e pra ficar ruiva vai ter que rolar uma descoloração. Será que vai ser naqueles processo de mechas pra eu ir me acostumando? Será que eu vou gostar? Preciso falar com um colorista primeiro.
Pensei em começar com uma mudancinha mais suave, como na foto. Óbvio que nem tenho um cabelão assim, nem sou a Isabeli, mas a ideia é essa. E é claro, meu marido vai achar que o cabeleireiro me enganou e não mudou nada. Mas acho que é uma forma de eu ir me acostumando aos poucos à nova cor.
Concordo que isso sim é ruivo, mas acho difícil mudar tão radicalmente assim. E eu ainda tenho que descobrir o que fazer com a sobrancelha pra não ficar fake demais. Quanta dúvida. Por isso que eu penso, penso em mudar e acabo mantendo a mesma cor sempre. Engraçado que pra cortar eu não tenho drama.

De qualquer forma, se eu não gostar é só pintar de castanho de novo. E cortar bem curto porque o cabelo vai ficar podre.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Preparando pra viagem.

Amigos do Rio de Janeiro. Tá frio? Tá quente? Tá sol? Tenho que começar a me preparar pra viagem, separar roupa, tetar garantir um hotel e coisa e tal. Ir pro Rio a passeio. Não é divertido?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Jogos da seleção brasileira na Copa.

Uma vez que a seleção já está escalada, que o Dunga já errou no que podia e que todo mundo tá reclamando que as escolhas não correspondem ao álbum de figurinhas da Copa 2010, é hora de pensar na parte mais festiva da coisa. Juntar o povo para assistir as partidas.

A maioria dos jogos me dá sono, porque jogo bom é tipo uma raridade. Mas se vai juntar uma galera, fazer um churrasquinho e comprar umas cervejas, ganhando ou perdendo a ocasião vira festa. Importante é mostrar o amor pela camisa, mesmo que para isso seja preciso sacrificar a dieta. Porque ninguém tá enchendo a cara de chope porque gosta de beber e sim pra comemorar vitórias ou superar as derrotas. Ironias a parte, é época de camisetas verde e amarelas que podem ser originais, promocionais ou vagabundinhas. Também podem vir de alguma loja abusivamente cara. No final vai se misturar à multidão e parecer que é tudo a mesma coisa. Todas serão responsáveis pela sorte, a não ser que o time perca. Aí a gente não acredita em superstição.



As torcedoras vão usar esmaltes coloridos, mas sendo 2010 o ano do surto nas cores dos esmaltes ninguém vai achar estranho. Maquiagem circense eu acho bom evitar. Fica deprimente no final da noite. De dia também. Batom verde? Tem certeza?

Acessórios são mais simpáticos, mas nada de colocar na testa uma fita de TNT com os escritos em glitter. Dignidade. Chapéu, óculos, arquinhos, lenços, pulseiras. E se alguma coisa que você for usar tiver a bandeira nacional vê se a frase ORDEM E PROGRESSO está correta. A não ser que seja uma piada, fica muito pobre.


No mais é torcer pra seleção não ser desclassificada na primeira fase.