sexta-feira, 30 de abril de 2010

Meu vestido está ficando lindo!

Pois é, minha saga pelo modelo para ser madrinha de casamento está na reta final. Desenho escolhido, tecido comprado, cortado e alinhavado. Na primeira prova já deu pra perceber que ficou exatamente como eu queria. Já tenho os brincos, mas ainda preciso de um superanel. E ainda estou indecisa quanto aos sapatos. Adoro preparativos de festa.

domingo, 25 de abril de 2010

Cuidando da vida dos outros.

Resolver a própria vida é difícil, complicado. Quando se tem um dilema e se procura uma saída, o comum é ficarmos remoendo o assunto dias até desistirmos de fazer alguma coisa ou sermos surpreendidos com uma reviravolta que mude tudo. Mas a vida dos outros é fácil. O dilemas dos outros nos parecem óbvios, lineares e de simples solução. Para os problemas alheios a gente sempre tem uma resposta, uma alternativa que não machuque o orgulho, não arranhe o ego - se o outro em questão for uma pessoa querida, claro.

Então, aceitando a sugestão da Karen, to abrindo aqui um espaço para perguntas aleatórias. Não sabe o que vestir, não sabe como mandar o sobrinho de 10 anos calar a boca, não sabe como preparar um risoto? Pode perguntar.


Se eu não souber responder, não tiver opinião ou coisa do tipo, eu invento. Ou falo o que eu faria no caso.

sábado, 24 de abril de 2010

Modelagem

Depois de bater perna no Brás atrás de um tecido na cor que eu queria, e achar um que é apenas próximo, mas a esta altura, tudo bem, tenho que decidir a modelagem do vestido. Fosse eu magra, ficava mais fácil, porque não precisaria ficar com medo de parecer um ovo de Páscoa ambulante, mas como não é o caso, tá difícil.

Pedi ajuda ao Net-a Porter.



Do mais limpo e seco ao mais drapeado e grego. Ainda não cheguei a nenhuma conclusão empolgante.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Detalhes.

A maioria das pessoas que eu conheço que gostam de moda, gostam do produto final. Da peça montada, do efeito visual. Não se preocupam se o acabamento está bem feito, se a peça tem um bom caimento ou se o tecido tem qualidade. Mesmo quem pretensamente se diz preocupado com a qualidade está mentindo. Preço não é sinônimo de qualidade, etiqueta também não. Tudo bem, assumo que esta é uma visão meio empertigada da minha parte.

Mas a verdade é que fui procurar vestido de festa em loja ontem e sinceramente é difícil. De longe até parecem bonitos, mas de perto parece tão mal feito que acabo entendendo a fortuna que cobram por alta costura.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Fim de feriado.

O dia passou tranquilo e sorridente, apesar da dor de cabeça que insistiu em ficar durante a maior parte do tempo. Agora que já está escuro e boa parte das pessoas se preparam para voltar ao trabalho amanhã cedo, o som do video-game traz uma sensação estranha, de que tudo está no seu lugar, mesmo que a gente não saiba que lugar é este. Acho que estou bebendo de menos. Pensar muito também deve fazer mal.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Cadê a personalidade?

Admito que eu mesma meio que me deixei levar por esta onda de esmalte da moda. Acho até que já escrevi sobre isso. Volto ao assunto hoje porque fui na manicure e escolhi passar um esmalte vermelho. Ah, mas você deveria usar uma cor mais moderna, um verde, um cinza, ou...
Qual o problema de você querer usar uma cor tradicional, pra variar?

Qual o problema de você achar que o humor de hoje está mais pra um vermelho que pro último lançamento-febre Chanel? Que eu até gosto, mas o dia ensolarado estava me convidando a colorir. E este nem é o último Chanel né? Depois dele vem o dourado e o preto das coleções limitadas. E tem os lançamentos nacionais, variadíssimos e a coisa toda do esmalte fosco. E as mulheres estão ficando sem unhas pra acompanhar tanta novidade e sem espaço nas gavetas para guardar tantos vidrinhos. E ninguém mais tem personalidade, porque estamos escolhendo as cores conforme o que os blogs, revistas e a Chanel dizem. 

Sou muito a favor de ter muitas opções de cores. Sou muito a favor de variedade. Mas juro, já cansei de tanto lançamento bombástico de esmaltes. Tá parecendo quando eu estava na sexta série e todas as meninas da sala trocaram suas mochilas emborrachadas da Riska por uma de tecido estampado da Pakalolo.
Que tédio.

domingo, 18 de abril de 2010

Simplesmente Eu, Clarice Lispector

Na semana passada eu participei de uma promoção da Marie Claire no Twitter e ganhei um par de entradas para assistir à peça Simplesmente Eu, Clarice Lispector, no CCBB. Ontem eu fui e amei.



Primeiro que a atriz, Beth Goulart é um arraso. Ganhou o Prêmio Shell por este trabalho. Tem uma presença se palco maravilhosa, veste as personagens com uma competência ímpar. Aí vem toda a coisa técnica. Cenário absurdamente lindo na sua simplicidade, iluminação muito competente e o figurino ótimo, chique. Quis, e ainda quero, muito este casaquinho vermelho aí da foto. E tem também a Clarice Lispector.


Eu tenho que assumir que tenho birra de muitos fãs de Clarice Lispector. Assim como tenho birra de muitos fãs de muitas coisas. Por que muitas vezes não vejo um sentimento sincero, vejo só a vontade de parecer cult, de parecer inteligente. Bater no peito pra falar que é fã sem ler atentamente os livro e entender o que está de fato escrito. Há uns dois anos teve uma grande onda em que as moças para parecerem finas e educadas diziam que estavam em uma fase Clarice Lispector. Antes fosse verdade. Mas isso tudo, esta raiva contida e agora explicitada só pra eu poder dizer que agora eu entendo porque tanta gente quer se vincular à imagem da escritora. Para parecer que se é tão intensa quanto, para poder imaginar que sua vida é mais que uma coisa comum. Ou para fazer bonito em uma entrevista. Já foi assim com Bukowski.


Claro que fui vítima do meu preconceito. Nesta coisa de não querer ser mais um a falar que estava encantado pela obra da autora, não li mais que o obrigatório A hora da estrela. Li na escola, por causa do vestibular e passei muito tempo com medo de virar Macabeia. Ainda tenho medo da desesperança da personagem.


Se ainda vou ler outras obras? Sim, agora é inevitável. Me sinto na obrigação de ler pra entender melhor tudo o que vi na peça. E segundo a atriz em um discurso final, já despida da personagem após os muitos e merecidos aplausos, esta é uma das intenções da peça. Fazer que as pessoas leiam mais Clarice Lispector. Pelo jeito, deu certo.


Simplesmente Eu, Clarice Lispector - CCBB. Rua Álvares Penteado, 112. Tel.: 3113-3651.
6ª e sáb., 19h30; dom., 18 h. Até 20/6. R$ 15

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Casamentos

No meu casamento eu sabia o que queria, o que não queria, quanto dinheiro eu poderia gastar e foi isso. Pesquisei, desenhei, conversei e decidi. O vestido, o sapato, o tipo de flor da decoração, o buquê. Tudo foi decidido com uma segurança que eu adoraria ter sempre. No meu casamento foi tudo como eu queria. Foi ótimo.

Mas agora amigas e primas estão casando e eu não decido muita coisa, eu participo. Se vou ser madrinha tenho que seguir as regras da noiva, se vou ser convidada, tenho que seguir as regras da noiva. A noiva é quem manda ou deveria mandar, sempre. E uma vez que você está participando do sonho de outra pessoa, é bom que cumpra o seu papel direitinho.

No sábado tem um casamento de uma amiga e não poderei ir. E é triste, porque eu sei que vai ser um evento lindo, que os noivos se amam e vai ser muito emocionante. E eu não vou participar deste momento. Depois eu vou ver as fotos e saber que não estive presente, é meio como se eu não existisse e fosse me apagando da memória das pessoas. E, o mais importante, sempre é uma honra ser convidado pra um casamento. É uma festa cara, a lista tem que ser vista e revista mil vezes, muita gente acaba ficando de fora e no final se você é chamado, é porque sua presença é realmente importante. Aí não ir fica parecendo que a recíproca não é verdadeira. Triste.

Em junho vou ser madrinha em outro casamento. Já escolhi a cor do vestido, um tom de verde específico. O verde do vestido que Keira Kingley usou em Orgulho e Preconceito.
Ainda estou na dúvida quanto a modelagem. Tinha pensado em um ombro só, depois em mangas, sei lá. Como sempre, eu não emagreci o que deveria ter emagrecido, então as opções de modelo para se ficar decente vão variando. E achar o tal tom de verde também é complicado. E depois ainda tem cabelo e maquiagem. E acessórios. Mas isso é uma parte divertida de ir em um casamento.

Voltando ao caso de presenças e ausências, se você for convidado pra ser padrinho ou madrinha, faltar não é alternativa. É muito triste quando isso acontece e eu falo porque aconteceu comigo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Brincando de escolher sapatos.

Glee

Não sei se sou público-alvo da série, mas adoro. Pra desgosto do meu marido, adoro musicais e Glee é uma série ótima. Eles cantam bem, atuam bem, são esquisitos e têm estilo. Gosto particularmente das roupas da Quinn, quando ela não está com uniforme de líder de torcida. Pronto falei. No tapete vermelho, no entanto, tenho gostado dos looks da Lea Michelle, a Rachel. Esta semana, no lançamento da segunda temporada, no entanto, ela deixou de lado o estilo fofo e sacou um decotão, num longo estampado.
Ainda não sei se gostei. Do vestido em si, não gostei da barra e acho que as mangas estão compridas demais. O estilo mulher adulta e fatal parece que não combina muito com ela. Sei lá, ela parece desconfortável, não acha?

De qualquer forma, estou ansiosa pra estreia da segunda temporada. Como muita gente, quero muito ver o episódio "The power of Madonna".

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Mestrado

Eu sempre fui o tipo de pessoa que gosta de estudar. Tipo gostar mesmo de pegar um livro e ver que entendeu e escrever sobre o que li e depois debater com outras pessoas. Chatinho, sei. A maioria das pessoas estuda pra não ter problemas em casa.
Além disso, tirando o período nefasto em que cismei que ia me formar em física, sempre tive notas excelentes. Na física isso não aconteceu, mas me dê um desconto, foi apenas um desvio de caminho.
Depois da física, a publicidade, a comunicação, a formatura, o trabalho como redatora, as dúvidas sobre o próprio talento. Conseguir um emprego, pedir demissão e aqui estou eu pensando novamente em voltar a estudar. Não quis fazer pós logo que sai da faculdade porque não temos pressa e porque queria trabalhar e descobrir o mercado de trabalho. Mas, 3 anos e meio depois, voltei a pensar em fazer uma pós. É bom para melhores colocações no mercado, para ampliar as possibilidades e é uma chance de voltar a estudar. Estou pensando em mestrado. Será? Alguma coisa voltada pra moda, alguma coisa voltada para publicidade, pra marketing e negócios? Agora é procurar o que fazer e torcer pra funcionar.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Em busca da verdade

É incrível que a maioria das pessoas me ache supercautelosa. De repente, eu me vejo pelos olhos das pessoas como alguém certinha.

Roupas comportadas, cores comportadas e estampas, adivinhem, comportadas. Então fiquei pensando se isso era necessariamente ruim e concluí que não. Gosto de saias, sapatilhas e camisetas tipo polo. De cores que se coordenam e de cabelos bem penteados. Quando me sinto bem, estou mais ou menos assim. Ou de salto. Não que não goste das coisas mais transgressoras, gosto também. Mas é tanta adolescente mimada metida a rebelde, tantas taxas e Delais que o estilo rock de ser fica parecendo um uniformezinho repetido. É tanta falta de classe, de educação, que as pessoas estão sem contra o que se rebelar. Deve ser por isso que no momento, estou num estilo mais careta. Até quando vai durar? Não sei.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sobrevivendo a mais um feriado

Com muita febre, muita gente em casa, muita discussão sobre coisas aleatórias e muito trabalho pra fazer, meu feriado foi qualquer coisa, menos relaxante.
O bom do estado febril foi apenas o fato de eu não conseguir me empanturrar de chocolate. To até parecendo pessoa educada e fina. De resto, dor no corpo e uma carinha de indisposta que ninguém merece. E aí, como faz?

Pra mim a primeira coisa é tomar banho e lavar os cabelos, porque tenho a impressão que fico transpirando remédio e isso não é legal. Se o tempo estiver mais pra frio ou a febre muito forte, seque o cabelo no secador. Se a febre for por gripe, isso é mais válido ainda.

Escolha uma roupa confortável e bonitinha. Uma peça que seja colorida pra animar o visual.

Passe um batonzinho ou algo que hidrate os lábios, a febre faz eles ressecarem.

Descanse tudo o que for preciso. Este é o mais difícil quando você não quer ficar de fora das conversas, nem perder prazos no trabalho. Mas estou aprendendo com muito custo que às vezes é preciso simplesmente descansar e deixar o organismo fazer a parte dele.

Nem falo em maquiagens e coisas pra sair na rua, porque vamos lá, com 39 de febre, não existe evento social pra você. Fique na cama ou no sofá.

Qual a sua receita?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Febril

É incrível como basta eu começar uma dieta que eu fico doente. É impressionante.
A coisa fica variando entre 38 e 39, meu corpo está uma grande dor. Só comigo que acontece estas coisas?