quarta-feira, 30 de junho de 2010

Gaga or not Gaga?

Ontem ou antes de ontem, enfim, dia destes eu vi umas fotos que estão circulando na net. Uma editorial japonês com um modelo chamado Jo Calderone, ou seria Lady Gaga?


Adoro gente maluca. Vai ser muita decepção se não for ela. A imagem eu peguei no Petiscos.

Lola

Adorei o post da Lourdes Maria, no blog da linha de roupa que a Madonna tá fazendo pra Macy's. A filha da Material Girl é muito engraçada e promete ser muito fashion. Vamos acompanhar pra ver o que vai acontecer.

domingo, 27 de junho de 2010

Tirando a bagunça do fundo do armário

Toda vez que eu preciso colocar a cabeça pra pensar e a vida de volta pros trilhos acabo arrumando o armário. Porque no movimento de separar, limpar, dobrar, jogar fora o que não presta, acabo fazendo o mesmo com atitudes e pensamentos velhos. Do mesmo modo que algumas roupas não servem mais, outras não combinam mais comigo e tem aquelas que só ocupam espaço desde sempre, os pensamentos e atitudes tomam o mesmo espaço na minha cabeça. Alguns pensamentos já estão datados, outros só ocupam um espaço que poderia estar sendo usado para coisas mais construtivas e tem aquelas atitudes que nunca favorecem, mas continuam ali.


Então chega um dia em que não aguento olhar mais pra toda aquela a bagunça, jogo tudo no chão e começo a organizar peça por peça. A gente acaba re-encontrando peças que julgávamos perdidas, vendo novas formas de usar o que já temos e nos livramos do que não vai trazer mais nenhum benefício. Às vezes precisamos de uma grande reorganização por ano e em outras, precisamos de grandes reorganizações todos os meses. Elas dão trabalho, mas também poupam muito trabalho. Sejamos práticos, com tudo organizado achamos o que é preciso muito mais fácil. No guarda-roupa e na cabeça.

Obs: É claro que não conseguimos nos desfazer sempre de tudo o que não vai ser usado. Sempre fica aquela blusa de mais de 10 anos que guardamos porque talvez um dia ainda vá ser usada, como aqueles pensamentos que deveríamos descartar, mas não conseguimos. Mas cabe lembrar que não existe máquina perfeita, que sempre resta um residual pra ser retomado na próxima arrumação, então se não foi agora, pode ser de uma próxima vez, não se cobre por isso.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quando a gente erra

Os acertos sempre contam com a participação de muita gente. Uma dica, uma ideia, um apoio moral. Mas os erros sempre são só nossos. Não importa a justificativa, quando a gente erra a culpa é nossa por não ter conferido mais uma vez, por não ter duvidado de um resultado, por ter falado está OK.
Isso é o mais difícil da vida de adulto, confrontar com nossas falhas, com as imperfeições. Porque para nossos erros não parecem haver desculpas. Errei e ponto. Para os outros consigo ver que a pessoa estava em dificuldade, que estava preocupada com alguma coisa, que afinal não foi nada tão grave, mas quando se trata de mim mesma, um erro é uma coisa dura e imutável. Eu não podia ter sido grosseira, eu não podia ter errado a gramática, eu não podia comer mais um biscoito. Mas se fiz, não importa o motivo, significa que errei e não tem o que possa ser feito. Um dia vou mudar? Espero que sim, é difícil conviver com uma cabeça que te julga e te faz se sentir tão só. Porque quem é tão crítico com os próprios enganos, luta sozinho no travesseiro. Queria saber aceitar o que passou e seguir em frente, como se faz?

domingo, 20 de junho de 2010

Wella Lifetex Extra Rich Self-Warming Mask

Depois de esperar por dois meses, minha encomenda do site feelunique.com chegou.


Ontem mesmo quis testar o produto, afinal meu cabelo tá difícil de lidar depois que eu fiz luzes. E a máscara surpreendeu. Primeiro porque ela esquenta mesmo ao contato com a água. Eu acho divertido coisas que funcionam assim, sozinhas, ainda mais porque ela é rápida e você não precisa ficar 15, 20 minutos ligada à um touca quente. Meu cabelo ficou bem macio, mesmo no dia seguinte, continua sedoso. Sinceramente, acho que o preço deste produto aqui no Brasil é caro. Eu me arrisquei no mundo das compras internacionais e o preço foi muito mais atrativo, tão atrativo que valeu a pena arriscar perder o dinheiro ou pagar a taxa de importação. Eu sei que o governo visa proteger a indústria brasileira aplicando estas tarifas altas, mas fazia tempo que não sentia meu cabelo tão gostoso sem ser em uma ida ao salão. 

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fim de um ensaio.

Hoje eu li que Saramago morreu. Eu não diria que ele morreu, porque para mim alguns escritores são eternos. Uma pessoa que com um livro mudou a minha forma de ver o mundo, e parece ter mudado a visão de mundo de tanta gente, não morre nunca. Mesmo que ele não produza mais, não dialogue, não ganhe outros prêmios que não sejam póstumos. O que ele escreveu ainda vai afetar milhares de pessoas.
Sua literatura é difícil? Sim, às vezes é difícil acompanhar o ritmo. No começo de Ensaio sobre a cegueira eu tive que me esforçar para seguir a linha de raciocínio, mas compensa.  Depois tive vontade de ler a obra toda, o que só não fiz ainda por falta de verba e de boas bibliotecas públicas. Se você ainda não leu nada dele, está perdendo tempo.

domingo, 13 de junho de 2010

Desabafo Fashion Week

Sabe aquele momento exato que uma coisa perde a importância, mas que você não está atento para perceber que alguma coisa aconteceu? Quando foi que eu comecei a achar boring acompanhar os desfiles nacionais e passei a gostar muito mais da informação mastigadas dos editoriais? Quando foi que o interesse cai a um nível próximo a zero?

Porque sim, tirando Herchcovitch, o que sobram são roupas divididas entre feias e bonitas, pontuadas por autorais que mesmo que sejam boas e usáveis, não traduzem aquela emoção de moda. Sim, Dudu é ótimo, todo ele, uma personalidade própria e tudo. Mas já virou personagem com seus turbantes e cores, mas ainda tenho esperança que me surpreenda. Existe, sim, quem faça moda, mas falta quem surpreenda. Quem me faça sonhar e imaginar uma outra realidade a partir de um caimento, um recorte. Sei que é uma visão romântica demais, frívola para alguns, mas todo o tipo de criação tem esta face, seja ela funcional ou artística, toda criação tem algo a dizer para o mundo, mas nos últimos desfiles nacionais, a mensagem tem sido, me compre, gastei uma fortuna trazendo uma modelo/celebridade/global/whatever para o desfile e preciso cobrir os custos. Jornalistas da moda e blogueiros também não colaboram muito. Preocupados com seus jabás, afinal todos gostamos de ganhar brindes, nada contra, mas cadê o olhar analítico? Este fica reservado às divas da moda, Gléórias e Costanzas, Reginas e até Erikas, mas a maioria diz que está tudo lindo e baba ovo do melhor jabá. Às vezes acho que as divas estão quietinhas demais, ou será que estão fazendo delas peças figurativas, uma marca para validar e concretizar vendas? Tudo bem que pode ser só uma diferença de opinião, que eu não tenha tato para rupturas sutis e não enxergue o novo. Sério? As novidades não são mais agressivas, não chocam, não maravilham. Que tédio.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A difícil arte de assumir a própria personalidade.

Enquanto duas amigas minhas estão preocupadas com o sentir-se velha aos 30 anos, eu ainda estou lutando contra o dilema entre ser aceita e ser eu mesma. Na minha cabeça este é o tipo de coisa que eu deveria ter resolvido na adolescência, mas a vida toda eu fui tão preocupa em agradar que não parei pra pensar nisso. Mas preciso. Porque não tenho medida entre o ser boazinha demais e o ser grossa. Ou não sei lidar com o fato de as pessoas não gostarem de mim como sou por isso ir contra o que elas pensam. Insegurança, a mais pura insegurança. Eu que tento ser compreensiva com os defeitos alheios, não sei compreender muito bem os meus. E vivo na expectativa de ser incompreendida pelos amigos, e após isso, ser abandonada por eles.
Será que os amigos fazem questão da minha presença? Será que meus defeitos me isolam demais? Será que sou dura demais com as pessoas? Será que acham meu cabelo, minhas roupas, minha maquiagem ridícula?
Enfim, colocando este frenesi mental aqui no post, percebi que antes que eu me desse conta minha crise já estava instalada. Um pouco disfarçada, obviamente, mas bem instaladinha aqui na minha cabeça, nas preocupações bizarras de quem ainda é instável demais pra assumir que deveria ter tranquilidade de ouvir mais as próprias opiniões e menos os medos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Depois das luzes...

Quando eu pensei em fazer alguma coisa pra mudar a cor do meu cabelo, já tinha a consciência de que um estrago estava a caminho. Mas na empolgação subtraí esta informação da minha cabeça.

Saí do salão com os cabelos lisos e brilhantes. Mas depois da primeira lavada em casa, ai que medo de todo este frizz! O que eu faço agora?