Andei brigada com o blog, me afastei da moda, tentei deixar os desfiles de lado e agora deu saudades. Vou te falar que minhas prioridades mudaram, as artes mudaram. Agora não quero literatura, quero cinema.
Neste tempo em que escrevi alguns posts sentimentaloides e burocráticos, engordei uns quilos e depois emagreci muitos. Ainda estou emagrecendo. Vai ver é isso que me traz de volta a moda. Vai ver que eu não queria saber da moda, porque ela não estava caindo bem em mim.
Tem outra coisa, as tendências. Por mais que muitas editoras celebrem a democracia da moda, o pode tudo das formas, isso é uma grande mentira. Basta você pegar um catálogo qualquer, um fast fashion qualquer para ver que as regras existem. O que mudou é a forma de transgredi-las. Seja lá o que isso signifique.
Vai dizer que sandálias com salto anabela, de corda não são tendência? Que candy colors não são tendência? Xadrez vichy e laises?
Enfim, tudo isso me agrada, estou achando tudo lindo. Estou de volta. Acho.
Se eu me animar, em breve um post sobre esta coisa francesona inspirada na Dona Brigite.
Toda vez que me perguntam o que é ou o que eu tenho, respondo que não é nada. Pode ser porque não seja nada mesmo.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Insatisfação crônica
Estes dias assisti de novo o Vick, Cristina, Barcelona. Tem um momento, quando a Scarlet resolve que não quer mais ficar no mènage, que a Penélope diz que o problema dela é insatisfação crônica.
Embora o filme mostre uma situação exagerada, fora da realidade da maioria das pessoas (ou fora da realidade do que a maioria das pessoas assume viver), fiquei pensando se eu não sou um tanto assim.
Penso nisso porque eu sempre quero mais. Mais roupas, mais maquiagem, mais sapatos. E embora eu veja que não sou a pessoa mais apegada do mundo, sinto que ter e parecer são coisas importantes na minha vida.
É difícil admitir isso.
Porque assim, embora a maioria das pessoas seja assim, não admitem e fazem questão de jogar pedras.
Também não sou a favor do discurso neo-hyppie de não consumir e tal. A economia precisa girar.
Estou confusa. Quero um chapéu. Ele está em promoção. Devo comprar?
Embora o filme mostre uma situação exagerada, fora da realidade da maioria das pessoas (ou fora da realidade do que a maioria das pessoas assume viver), fiquei pensando se eu não sou um tanto assim.
Penso nisso porque eu sempre quero mais. Mais roupas, mais maquiagem, mais sapatos. E embora eu veja que não sou a pessoa mais apegada do mundo, sinto que ter e parecer são coisas importantes na minha vida.
É difícil admitir isso.
Porque assim, embora a maioria das pessoas seja assim, não admitem e fazem questão de jogar pedras.
Também não sou a favor do discurso neo-hyppie de não consumir e tal. A economia precisa girar.
Estou confusa. Quero um chapéu. Ele está em promoção. Devo comprar?
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Do equilíbrio e coisa do tipo
Já ouvi muita gente dizer que me acha inabalável, equilibrada e sensata. Nossa, são elogios, que bom.
Bom uma ova. Porque no final essa minha suposta sensatez é desculpa pra eu nunca poder sair da linha. É uma obrigação de ser compreensiva e cordata que não faz bem pra saúde mental de ninguém.
Por muito tempo, muito mesmo, meu escape foi a comida. Mas e agora que estou de dieta? Complexo.
Ontem eu fiquei ligeiramente desequilibrada. Do tipo sai daqui e me deixa surtar sozinha. Surtei, chorei, parou.
Mas a reflexão ainda vai durar dias. Por que eu surtei tão fortemente por uma coisa banal? Por que eu estou cansada de lidar com pessoas? Por que a gente precisa corresponder às expectativas dos outros?
Na minha cabeça, eu acho que ninguém tem que corresponder a nada, mas não é a razão que faz com que eu chore feito uma criança. É o sentimento. E de onde vem esse sentimento de tristeza e revolta? Não sei.
Infelizmente tive que parar a terapia, então não vou levar o assunto pra Rose me ajudar a descobrir. Preciso de uma nova Rose.
Bom uma ova. Porque no final essa minha suposta sensatez é desculpa pra eu nunca poder sair da linha. É uma obrigação de ser compreensiva e cordata que não faz bem pra saúde mental de ninguém.
Por muito tempo, muito mesmo, meu escape foi a comida. Mas e agora que estou de dieta? Complexo.
Ontem eu fiquei ligeiramente desequilibrada. Do tipo sai daqui e me deixa surtar sozinha. Surtei, chorei, parou.
Mas a reflexão ainda vai durar dias. Por que eu surtei tão fortemente por uma coisa banal? Por que eu estou cansada de lidar com pessoas? Por que a gente precisa corresponder às expectativas dos outros?
Na minha cabeça, eu acho que ninguém tem que corresponder a nada, mas não é a razão que faz com que eu chore feito uma criança. É o sentimento. E de onde vem esse sentimento de tristeza e revolta? Não sei.
Infelizmente tive que parar a terapia, então não vou levar o assunto pra Rose me ajudar a descobrir. Preciso de uma nova Rose.
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