quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dia de doer

A cabeça amanheceu doendo. O humor, dolorido.

Deve existir, em uma outra dimensão de espaço-tempo, um outro eu que não doa. Que não se decepcione com o remédio que deixa de fazer efeito.

A personalidade desse outro eu deve ser bem diferente.

Imagino que um eu sem dor de cabeça seja menos exigente. Mais leve e divertido. Talvez com menor capacidade analítica.

Não, um eu sem dor não se parece comigo. Mas deve ser bem mais feliz. Talvez seja alguém mais disposto, mais doce. Alguém que eu gostaria de ser.

Bom dia pra você também.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Exaustão

Não como é com as outras pessoas, mas pra mim lidar com prestadoras de serviço é angustiante. Vocês conseguem identificar um serviço que funcione direito? Uma prestadora que não faça cobranças indevidas? 

Bancos, empresas de telefonia, hospitais, fornecedores de energia, SACs de todo o tipo e até os Correios. Todos me dão nos nervos. E quando você tem que lutar pelos seus direitos percebe que é refém deles. Porque tem muita gente reclamando e eles só empurram com a barriga. Até que se desista dos direitos.

Como uma empresa pode vender um pacote de serviços e depois falar que esse pacote nunca existiu? O que você, como consumidor, tem que fazer para ter o serviço que contratou e ainda, não pagar o que está sendo indevidamente cobrado? Senta e chora? E quando os atendentes fazem a ligação cair de propósito? O que você pode fazer? Ligar e esperar tudo de novo? E se a ligação cai indefinidamente? Como se resolve?

Enfim, só tenho dúvidas e nenhuma resposta. Eu tento ser a favor do Brasil e tudo, mas dado o descaso com o consumidor, com o cidadão, só nos resta Pasárgada.