domingo, 23 de setembro de 2012

Tempo, este sacana.

Não vamos entrar na questão filosófica. Muita gente já escreveu sobre isso, e já falou tanto sobre suas implicações que eu não tenho muita coisa a acrescentar. Mas o tempo é uma abstração sacana, que assume suas próprias regras e nos deixa perdidos. Nunca sabemos o quanto é suficiente, o quanto ele vai correr o demorar.
Atualmente o meu tem sido valioso. Sim, pois parte está comprometida no trânsito, de casa pro trabalho e do trabalho pra casa. Este tempo faz falta, pois no final das contas meu dia "útil" é mais curto.
Mas por ele ser assim, tão caro e precioso, estou tentando descobrir em como não desperdiçar com coisas inúteis. Com atitudes derrotistas e emoções desnecessárias. Não quero desperdiçar meu tempo com problemas que além de não serem meus, não posso resolver. Mas aqui eu tenho um dilema de uma vida: o quanto eu devo insistir em ajudar se não quiserem minha ajuda? O quanto devo insistir sabendo que está me fazendo mal? Viver é complicado, o tempo anda conforme suas próprias regras e te sacaneia sem que você perceba. Você pode querer aproveitar ao máximo, ser altruísta ou quanta coisa a se pensar. E conforme você faz escolhas, sofre as consequências e o tempo vai passando, para o bem e para o mal.
Então, neste tempo em que pensei aqui o que quero fazer da vida ou como dividir meu tempo com as pessoas, o próprio tempo passou. Mas dizem que agir sem pensar faz a gente perder mais tempo ainda. Pena que não cheguei a alguma conclusão.