quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Cavalli

Não sei qual foi a inspiração, mas só consegui pensar em Khaleesi.


Tudo bem que a modelo platinada ajuda a dar essa aura, ainda que na minha cabeça. Mas em outros vestidos, sem animal print, uma raridade pro estilista, também me deram essa impressão.




Tudo bem, o último tá mais pra anos 20, mas é lindo.

Dolce & Gabbana

Minha empolgação com semanas de moda passou, mas tem algumas marcas que sempre dou uma olhada porque elas têm um estilo próprio ou coisa do tipo. A Dolce & Gabbana é uma delas. Não sou fã, daquele tipo que acha tudo lindo, mas gosto de algumas coisas, que acho que podem ser levadas para o dia a dia. Principalmente se você souber costurar ou pesquisar nas lojas. No último desfile houve algumas coisas estranhas, como um Chewbaquismo-Color-Blocking (não, obrigada) e uns vinis que pareciam bem incômodos. Também usaram umas estampas de colunas e moedas, deve ser resgatando aquela grandiosidade romana. Mas vamos falar das coisas boas.

Renda preta


Acho que eles sempre fazem algumas peças e acho lindo. Pedaços de renda localizados, nada é justo demais.

Bolinhas

Básico, não? Bem usável. Tenho visto bastante desta estampa e adoro. Vestidos sequinhos, de fundo preto, pra baixo do joelho gritam italiana pra mim.

Flores
Estes raminhos estiveram em muitas peças da coleção, às vezes misturando com estampa de colunas, às vezes aplicados com outras coisas. Legal que funcionou como estampa e como aplicação. Como eu adoro essa coisa rainha da primavera, fui logo no vestido mais literal. Usaria uma blusa de alcinha com essa pegada, fácil. Ou uma saia. Sei lá, uma peça que pudesse ser equilibrada com outras mais neutras.

Bolsa

No geral gosto de bolsas que não tenham muitos badulaques, então gostei das que foram apresentadas. Queria eu ser lady o suficiente para usar uma bolsa de renda. Veja, é uma bolsa simples, mas de renda.

Cabelo e maquiagem
Eu gosto desse tipo de penteado, apesar de nunca saber quando parar de arrumar ou desarrumar os fios. Naturalidade é uma conquista difícil. A maquiagem é bem suave. Alguém faz favor de casar de dia pra eu poder usar essa produção?

Fotos: style.com

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Vontade de comer o mundo

Pois é, começo de dieta é essa merda mesmo. Muita fome.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vai e vem.

Pois é. Eu, você e todo o mundo menos as pessoas com genética privilegiada vamos no ritmo da sanfona. Algumas pessoas em um ritmo acelerado, como um forró agitado, e outras em um ritmo mais lento, cadenciado, como um tango dramático. Sim, mais uma vez eu estou refém da sanfona.


Magra, magra nunca fui. Mas em 2010 eu emagreci um bocado. Aí vieram as festas, engordei 3 kg. Passei um ano nesse tamanho. Aí mudei de emprego e fui engordando 1, 2, 13 kg! Que tristeza.
Não chega a ser o tantão que eu estava quando comecei a fazer dieta em 2010. Mas sério? Me abandonar de novo, engordar tudo de novo? Sabendo que nem é tão difícil assim emagrecer?
Obviamente, eu não pensei em voltar a fazer dieta só agora. Desde que engordei aqueles primeiros 3 kg já fiquei falando que iria voltar. Acho que até cheguei a escrever algo do tipo.
Agora, prestes a sair do emprego, cheia de planos na cabeça, ideias fervilhando e tudo o mais, acho que é hora de colocar ordem na vida. Pacote completo. Arrumar guarda-roupa, fazer listas intermináveis, tentar aula de dança, acupuntura, rotina para correr 5 km, todas as coisas que dão certo ou apenas colocam meu psicológico em ordem. Talvez voltar pra terapia. Será?
Assim, algumas coisas eu continuo não querendo de jeito algum. Tomar remédio pra emagrecer, pra ficar mais calma, pra abafar o caso. Não gosto, não quero. Só se for inevitável. Tomar shake. Nem vou comentar.
Hoje, ano novo da semana, dia de renovar promessas, lá vou eu começar a tal da dieta. Equilibrada, sem restrições absurdas, do jeito que eu sei que é certo. Por enquanto não quero voltar na endócrino que tinha me ajudado da outra vez. Acho falta de respeito com ela, voltar lá depois de ter estragado todo aquele trabalho que fizemos em 2010. Quero ter pelo menos um pouquinho de dignidade antes de voltar lá.
Também quero outras coisas. Quero um cabelo bonito, uma pele macia, essas coisas mulherzinhas. Eu quero tudo.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Dias difíceis.

Uma coisa. Outra coisa. Enxaqueca. Cobrança. Mais coisas. Cabeça tonta. Solidão. Deixar o tempo passar um pouco. Mais um pouco. Quem sabe?

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Segura a pressão

Emagrece, engorda, se chateia e a pressão oscila. Já foi baixa, baixinha. Agora é normal na maior parte do tempo. Mas na semana passada ela subiu e eu fiquei mal.
Não sei se foi apenas reflexo dos 16 x 11. Ou se eu comecei a surtar porque sabia que estava alta e fiquei com medo. Mas marquei consulta e no final das contas, deitadinha no consultório médico a pressão se acalma. Então logo virão novos exames, um dia inteiro com um aparelho acoplado no braço e a notícia que eu nem precisava que me falassem: "Você precisa emagrecer".

Ok, copiado. Agora é segurar a onda e achar aquela força de vontade que foi passear enquanto eu engordei 10 kg no último ano. Sim. Eu havia emagrecido quase 30, mas me deixei engordar. Que tipo de pessoa louca faz isso? Eu. Eu e quase toda a humanidade.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

E lá vamos nós outra vez

Você faz dieta, academia, emagrece, refaz o guarda-roupas e vive feliz pra sempre? Não. Você entra num ciclo de autoindulgência e volta a engordar, porque viver é difícil.

Aí o primeiro impulso é querer fazer tudo de uma vez. Dieta ultrarrestritiva, academia todos os dias, massagens, cremes e chás. E não dá muito certo porque na vida real você demora cerca de duas horas pra ir e outras duas pra voltar do trabalho, dorme pouco e não tem dinheiro para pagar os tratamentos e cosméticos que fariam milagres. Triste você afoga as mágoas, primeiro em chocolates caros. Depois em uma fatia de bolo no café com o ápice num saco de salgadinho seguido de litros de refrigerante.

E a calça que já estava agarrada não entra mais. A blusa marca na barriga e seu rosto se torna a lua. Parabéns. Você aderiu ao efeito sanfona.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

O amor está na rede

Datas comemorativas são uma grande armadilha para nossa saúde mental, assim como as redes sociais e aquele comentário maroto que um conhecido faz de como você parece cansada. 

Ontem foi Dia dos Namorados e, olha que fofo, todo mundo aí demonstrando seu amor no Facebook e outras redes. Ou demonstrando seu desprezo pela data. Confesso que algumas fotos e mensagens pareciam sinceras e adoráveis, até que começou a competição de quem pode mais, quem ganhou mais ou jantou no restaurante mais romântico. 

Tem mesmo que postar cada momento do Dia dos Namorados no Facebook? Não era pra isso ser um evento romântico em que o casal estaria tão imerso no amor que o resto do mundo simplesmente não iria existir? 


O jantar de dia dos namorados deixou de ser um acontecimento romântico, passou a ser um evento midiático. Cadê o romance enquanto se está preocupado em tirar uma foto do look do dia, do prato, do brinde, dos presentes? 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

A minha estupidez é fazer mal pra mim mesma.

Você se empenhou, manteve a força de vontade e emagreceu 28 kg. Final feliz? Não.

Aos poucos você deixa as angústias da vida fazerem seu cardápio e vai engordando tu-do de novo. Não tudo. Metadinha. E como metadinha já é muito, é hora de engolir o orgulho, recusar a sobremesa e começar tudo de novo. Tudo não, porque agora você está começando no meio do caminho.

Não sei se é melhor eu assumir esse tom otimista ou se eu deveria realmente entrar em pânico. Mas a verdade é que já estou em pânico, só quero ser otimista pra dieta, da qual eu nunca vou poder fugir, não virar uma grande tortura.

O pior é que eu sei o que tenho que fazer. O pior é que eu sei que depois de duas semanas eu já vou ter algum resultado animador e já ficarei animada de verdade. O pior é que duas semanas é quase nada, mas pra quem desconta os sentimentos no prato, esse quase nada de tempo é uma eternidade.

E aí que sempre tem alguém pra falar que você é fraca. E sempre tem alguém pra te desestimular. E sempre tem alguém pra te chamar de fútil. E alguém pra fazer pouco caso do seu otimismo.

Eu queria ser a pessoa maravilhosa que não liga de verdade para os comentários maldosos, propositais ou não. Mas eu ligo. Eu sofro. Eu me atraco com uma barra de Milka e não paro até minha cabeça começar a doer de tanto açúcar. E eu nem sinto o gosto, porque a verdade é que o gosto a gente só sente na primeira mordida. Ok, talvez ainda se sinta um pouco na segunda.Mas no quarto ou quinto quadradinho, ele já se foi.

Então é isso, mais uma promessa que pretendo cumprir. Estatisticamente as chances são baixas, mas eu nunca gostei de estatística mesmo.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

No meu tempo

No meu tempo a gente conhecia o mundo através do computador e também ao vivo, porque viajar de avião já não era tão inacessível. No meu tempo a gente ficava sabendo das melhores novidades na hora em que elas aconteciam. E tinha como sair correndo para acudir alguém assim que o problema aparecia. No meu tempo a gente conseguia se comunicar com o mundo todo mesmo sem saber falar outras línguas.

Eu já tive minha fase nostálgica de querer ter vivido na Idade Média (Princesa) ou nos anos 1950 (Rockabilly). Já tive a fase de sentir saudades da adolescência, como se a vida nunca mais pudesse ser tão divertida quanto naquela época. Mas depois de alguns anos, filmes, reflexões e conversas aleatórias, conclui que o melhor tempo é o agora. Porque agora eu posso lembrar do que já foi e sonhar com o que ainda vem.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cadê o foco que estava aqui?

Se foco fosse fácil, todo fotógrafo de Instagram seria genial. Mas veja bem, o programa dá um efeito superficial e deixa a foto palatável (nem sempre, mas no geral), mas não faz de ninguém um fotógrafo memorável. Algum talento é preciso ter.

Eu falo isso porque sempre estou a procura do foco perdido. Na dieta, nas compras, no projetos que nunca vão pra frente e no Facebook. Porque eu teimo em participar. Porque eu deveria me importar menos com o que vem de fora. Cadê o foco quando você mais precisa?

Vou te contar que eu tendo a viver o conflito da busca por aceitação contra sinceridade. Vou te falar que ser eu mesma e dar minha opinião não é fácil, assim como não é fácil ver uma pessoa querida fazer besteira. Isso resulta em grandes elaborações de explicação, de justificativa dos meus motivos, o que não é saudável.

Do que eu tava falando mesmo?

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Toda segunda-feira.

É dia de começar de novo. De achar que vamos mudar o mundo, a história, o número na balança.

Tem gente que não gosta, que acha o dia chato, cruel, mesquinho e intragável. Sério? Acho isso infantil.

Segunda-feira pra mim é como um mini Ano Novo. Quando você renova as energias para fazer as coisas acontecerem. Quando você tem a expectativa de que tudo será diferente. Respira fundo e acredita. E o melhor é que se não der certo, não precisa esperar longos meses até a próxima virada. Em menos de uma semana você já tem outra segunda-feira para recomeçar.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Tirando o pó.

Houve um tempo maroto em que escrever um blog era meio que como escrever um diário e nesse tempo eu escrevia bastante. Depois os blogs foram ficando temáticos, ganhando função comercial e chamando muita gente para o glamour. Meu blog apareceu na home da Globo.com e eu poderia ter explorado e tentado virar blogueira profissional, mas não aconteceu. Eu continuava escrevendo bastante, mas não tinha preocupação com leitores e aos poucos eles foram embora. Depois eu fui embora. Só que agora me deu vontade de escrever sobre algumas coisas e entre começar tudo de novo e escrever por aqui mesmo, fiquei com a segunda opção.
Sinto que estou voltando ao início, escrevendo um quase diário sobre coisas aleatórias que eu quero guardar na memória para transformar em algo, um dia. Agora, sem leitores, posso voltar com meu mimimi, sem me preocupar se alguém vai falar que sou chata. Posso escrever de moda sem me preocupar em parecer fútil, ou de análise política sem me preocupar em parecer cabeçuda. Porque a resposta é sim para todas acusações e sinceramente, qual é o problema disso?

Então, vamos deixar o sol entrar e arejar minhas ideias que estão há algum tempo muito abafadinhas na cabeça. A internet tem espaço pra tudo. Até para isso.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O que tem pra hoje?

Um dia após o outro, uma história para começar.
Déjà vús que se repetem e alguma coisa para mudar.
Benvindo à confusão mental.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A vida acontece agora

Sim, você já sabe disso. Eu mesma já sabia disso há tempos, mas por algum motivo que não vem ao caso agora, sempre me pego presa ao que já passou ou ao que está por vir. E eu vou dizer porque isso acontece comigo: falta de foco.

Viver o presente é estar focada no presente. É diminuir o saudosismo infantil, a culpa pelo que já deu errado e também a ansiedade pelo que ainda não aconteceu. Mas foco não vende na farmácia e se perde com certa facilidade.