segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Autoimagem

É complexo. Pode chamar de inferno astral, eu não acredito muito, mas tem quem acredite, chame do que quiser. Mas depois de dias muito positivos, de resultados claros e maravilhosos cheguei a um momento em que nada acontece a não ser ficar empacada num nada.
Ajudei a realizar um evento, quer dizer, coordenei um evento, mas não consigo dizer isso com todas as palavras, mas me senti inadequada. Com certa frequência me sinto inadequada. Me sinto a prima pobre, que não sabe se vestir, que não sabe se comportar. Eu, justo eu, que devoro revistas de moda, que ajudo a deixar as pessoas mais confiantes e sei de que coleção é cada peça? Não sei me arrumar, me adequar, me sentir bem na minha pela.
A verdade é que eu não me aceito como sou, não me amo e não me sinto bem em mim mesma. E preciso mudar isso por que mudar meu corpo tá difícil, talvez até por eu não amar quem eu seja. Vai saber.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Comunicado

Venho por meio desta comunicar que:

A calça entrou, o zíper fechou e continuo respirando.

Sem mais.


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Quando as coisas saem dos trilhos

Pois é. Lembra que eu não ia comprar nada até que emagrecesse 10 quilos? Esquece. Primeiro foi maquiagem. Afinal maquiagem não é roupa, não fazia sentido. Depois foi sapato, porque meu marido disse que eu não perco sapato de emagrecer ou engordar. Aí minha marca de sutiã preferida entrou numa liquidação imperdível. Resumindo: ainda não emagreci 10 quilos e já voltei às compras.

Mas nem tudo está perdido. Já emagreci 4 quilinhos e continuo na dieta.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Tatuagem

Eu sempre fui daquelas pessoas que pensava em fazer tatuagem e deixava para depois. Primeiro porque não conseguia me decidir por um desenho. Depois porque minha mãe nunca gostou muito da ideia. E aí tinha a questão gastar dinheiro.

Só que eu sempre achei legal.

Anos e anos pensando no que fazer, pensando em um desenho discreto e pequeno para fazer em um lugar meio escondido que não chamasse muita atenção. Pensei em fazer uma tulipinha fofa (ia ficar lindinha), pensei em alguma coisa só em traço. Na nuca pra ser escondido pelo cabelo, no pulso, atrás da orelha, no tornozelo. Discretinho mesmo. Mas.


Decidi fazer um galho de cerejeira. Sakura. Um galho e não uma flor. Já começou aí. Não queria um desenho fofo, e o tatuador é um artista, dei uma direção pra ele e deixei ele criar. A ideia era ter um galho com a metade deste tamanho. Só que ele fez o rascunho direto no ombro e eu não resisti.

Na foto, que foi tirada assim que acabei de tatuar, com a pele todo irritada e manchada eu já achei a minha tatuagem espetacular. Mas com a pele mais calminha agora ela tá ficando ainda mais bonita. Obrigada Felipe (tatuador) você é demais. E obrigada Junior (marido) por me convencer e patrocinar, você é mais que demais.

sábado, 25 de outubro de 2014

Cabecinha

Nada tão drástico - acho - mas comecei ontem o tratamento para enxaqueca.

O que tenho a dizer sobre o assunto? Não sinto dor de cabeça.

Mas não sei dizer se é por conta do remédio, afinal, mal comecei o tratamento.

Digo que fiquei molenga. Tipo lerda. Espero não ficar assim sempre. Afinal sem dor, mas sem pensar não dá muito certo. Eu preciso dos meus neurônios.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Consulta

Acho que no geral todo mundo sabe o que precisa ser feito para emagrecer. Que tem que escolher melhor o que vai comer, deixar os industrializados de lado, abdicar dos refrigerantes, das frituras e dos doces. Que de vez em quando pode comer uma coisinha pra não ficar tão tenso, mas que é bem com moderação. A maioria já sabe até que jejum faz mal e que exercício é importante. Mas por em prática?

Ontem fui na endocrinologista e nem era pra ver a questão de dieta, porque né? Remédio pra emagrecer também está fora de cogitação. Mas tenho uma enxaqueca monstra e um tia sugeriu que possa ser um problema hormonal, então vamos lá fazer a consulta pra ver.

Aí contei minha vida (de dor) pra doutora. Quando piora, quando melhora, o que eu já observei.

O que ela me disse também não foi nenhuma novidade, mas caramba, doeu. Eu sou responsável pela minha dor. Parece que a minha alimentação errada ajuda a produzir algum hormônio que desencadeia o processo de dor. Por isso quando estou de dieta sinto menos dor.

Ou seja, eu tenho uma escolha: continuar como estou e sentir todas as dores ou parar com as desculpas e mudar de vez.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Busca eterna pelos jeans

Eu lembro de conversas com uma amiga em que a gente sempre estava precisando de uma calça jeans.

Só mais uma escura. Só mais uma de boca larga. Só mais uma vermelha. Só mais uma com bordado.


A verdade é que essa busca não termina nunca, principalmente se você engorda e emagrece com certa frequência. Outra coisa, quando se tem pernas grossas o jeans acaba num instante. Em três meses a calça gastou entre as pernas e as opções são andar com remendo ou jogar fora. Claro que às vezes surgem situações críticas, a calça rasga de repente e deixa você no mínimo desconfortável.

Mas o tal do efeito sanfona é bem cruel. Você compra a calça e em questão de dias, ela não serve mais. Quando se emagrece, ela fica meio estranha, mas continua usável. Quando se engorda, não tem solução.

Ou você dá, ou guarda e espera servir de novo, ou...

Pois é, a coisa é difícil. Estou com um pequeno estoque de calças que quase servem e causam frustração, acúmulo ou sei lá.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Adeus Ano Velho

Ano Novo é um tema recorrente na minha vida. A verdade é que não acho sensato esperar 365 dias para me dar a chance de recomeçar. Cada segunda é um Ano Novo, cada decisão.

Há cerca de um ano resolvi que tinha que cuidar da minha cabeça, sem me preocupar tanto com estética. Só que depois deste tempo todo, o tratamento ainda não acabou, enquanto minha paciência sim.

Enfim, dedicação à academia, tentar correr, alongar, desenvolver alguma coisa e ter algum condicionamento. Ah, hoje é segunda, mas tanto faz.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Batom Vermelho

Entre as dicas para emagrecer que estão em to-dos os guias de emagrecimento, tem a de escovar os dentes para evitar comer. 


Sério? 


Apesar da ideia ser empolgante por sua simplicidade, gordinhos de fé, como eu, sabem que não dá tão certo. Porque a gente sempre pode se esforçar um pouquinho pro gosto de pasta acabar logo.

Então hoje estou testando ir além e, depois de escovar os dentes, passei um batonzão vermelho. 
Acho lindo, mancha o mundo e fica bem ruim de comer sem fazer lambança. 





Se a tática funciona? 


Claro que não. Você vai deixar de beber água com tanta regularidade e isso não é bom. Aos poucos você vai parar de usar o batom, dá trabalho e se você quiser comer mesmo, é só tirar com um guardanapo.

Mas passar um batom diferente pode ser legal, tira da zona do conforto e faz mudar um pouco o foco. Talvez você se sinta melhor, talvez mais bonita, talvez chamando mais atenção do que gostaria. Vai saber.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Hora de parar

Resumindo, estou comprando muito. Cartão de crédito e PayPal são perigosos demais. Parcelas são perigosas demais. Então no momento minha meta é: parar antes que seja um problema.

Porque assim, não estou em uma situação grave. Longe disso. As contas estão dentro do orçamento e tal. Mas eu preciso realmente de mais uma calça jeans só porque tenho um cupom de desconto de 30%? Eu preciso de mais sapatilhas? Maquiagens? Shampoos? Perfumes?

Não. Estou começando a ter estoque e ainda tem coisa pra chegar pelos correios - várias. Claro que tem coisas que preciso repor de tempos em tempos, como camiseta, que pra mim estraga muito rápido, fura na barriga - um mistério que eu ainda preciso desvendar. E meia, mas isso já foi providenciado, posso passar um ano sem.

Meu estoque está com muita coisa que quase serve. Calças que fecham mas ficam agarradas demais. Camisas que ficam abrindo no peito. Saias que se tornam mais curtas porque o quadril levanta a barra.

Sendo assim, a verdade é que tenho muita roupa que não dá pra usar, e talvez por isso eu sempre ache que não tenho o que usar.

Mas talvez seja o caso de mudar o foco. Em vez de comprar mais, talvez seja hora de comer menos. Porque sim, não estou apenas comprando mais do que preciso, também estou comendo mais do que preciso.

Então me proponho um desafio. Não comprar nada pra mim (roupas, sapatos, acessórios e cosméticos) enquanto não emagrecer 10 kg. Quem sabe agora vai?

Gostaria muito de zerar minhas parcelas de cartão de crédito e das lojas, da mesma forma que gostaria muito de emagrecer e aquilo tudo.

domingo, 31 de agosto de 2014

Escrever profissionalmente

Desde que eu comecei a escrever posts profissionalmente, para sites e blogs, tenho ficado com certa preguiça de escrever aqui. Sabe casa de ferreiro, espeto de pau?
Hoje eu sei mais sobre as técnicas de SEO, persuasão, Google Adwords e por aí, mas para mim mesma, acabou que não aconteceu.
Por vezes me pego lembrando de quando quase tive um blog famoso. E decidi investir no meu TCC. Não tem como saber se eu teria tido uma carreira de blogger com as viagens e presentes que vejo hoje. Mas sinto uma nostalgia do quase que é muito cruel.
Hoje sou uma pessoa que faz terapia. E nesse processo, quando você repensa várias coisas, cheguei à conclusão que me escondi no TCC. A verdade é que pra mim é muito mais fácil fazer textos não autorais, porque eles não me expõe, não totalmente.
Em um texto que faço para uma marca, ou para falar sobre um tema, eu coloco minha opinião, mas teoricamente estou falando sobre uma coisa que me pediram para falar. É técnica. É argumento. Mas não sou eu.
Agora quando eu escrevia sobre moda, escrevia sobre uma visão minha do mundo. E sim, uma visão diferente da de muita gente, coisa que não sei lidar muito bem.
Quando me chamaram de gorda, e sim, sou gordinha, eu não soube como simplesmente não ligar pra isso e comecei e me afastar do que gostava de fazer. Quem sabe eu tenha amadurecido e consiga voltar a fazer isso. Mesmo sem perspectiva de conseguir chamar alguma atenção, por mim, pra acreditar que eu tenho coragem.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Reflexões pseudofilosóficas

Ando sem ter o que falar das modas. Semana de moda de São Paulo começou e acabou e bem, gostei de algumas coisas que vi bem superficialmente. Mas quem se importa?

Não estou construindo um raciocínio lógico e coeso que valha a pena registrar, mas tenho pensado em várias coisas do cotidiano, da mídia, da vida.

Pra começar, a pesquisa do Ipea. Não foi devidamente estruturada e a análise foi feita em cima de tabelas erradas. Péssimo. Mas isso não faz eu achar que a realidade é muito diferente dos tais 65%, porque mesmo se mantendo o anonimato, acho que as pessoas não teriam coragem de admitir que pensam isso sim das mulheres. E "pessoas" são homens e mulheres que adotam um discurso politicamente correto, mas fazem escolhas com base em preconceitos enraizados.

São salários desiguais, diminuição de qualquer opinião alegando sentimentalismo, apelo à TPM como desculpa por comportamentos. E isso acontece dos dois lados. Porque as mulheres que apelam à TPM como desculpa pra perder a paciência também estão alimentando esse imaginário. Porque não são apenas os chefes homens que dão salários menores para as mulheres. E porque se colocar como vítima o tempo todo não ajuda mudar nada, só reforça a ideia de fraqueza.

Digo isso porque no Facebook li vários posts falando sobre como as mulheres precisam ser protegidas. E sério, isso não é bom. Porque uma mulher que precisa ser protegida enquanto um homem não precisa, não está no mesmo patamar de direitos que ele. Ou ela é menos capaz ou precisa temer os homens maus e depender dos bons.

As mulheres não precisam ser protegidas, precisam ser respeitadas. Da mesma forma que um homem não vai pensar em abusar de outro homem no transporte público, ele também não pode pensar em abusar da mulher. É simples assim. É uma preocupação que tem que deixar de existir.

Isso me leva a pensar que no fundo o problema não é necessariamente machismo, mas sim um sentimento no qual o mais forte pode tudo. E é avalizado pela opinião dos mais fortes e dos mais fracos, que reclamam de serem desacatados, subjugados, oprimidos ou o que seja, mas ambicionam poder fazer o mesmo em outra situação. Ou seja, mesmo a parte em desvantagem apoia este sistema pois não quer que ele acabe, só quer deixar de ser oprimido para ser opressor. Lei do mais forte, tão animalesco e irracional quanto parece.

O que me leva ao feminismo machista. Não acho que colocar a mulher como um ser superior aos homens seja uma coisa boa. É só inversão de papéis, com um forte e um fraco. Um opressor é sempre um opressor, homem ou mulher.

As ideias ainda estão em construção. Se você tem algo a acrescentar ou a subtrair, fique à vontade.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

2014

Tantas mudanças nessa virada de ano que eu nem consegui marcar uma por uma. Mas é isso aí, um ano novinho para para recomeçar a vida e ser tudo aquilo que a gente deseja nas mensagens de fim de ano. As festas foram boas, agora é hora da vida acontecer, longe da praia, dos cuidados de mãe e do sol que brilhou tão forte quanto os comerciantes de Caraguatatuba desejavam.
Respirar fundo e seguir em frente. 2014, aí vamos nós.