segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vai e vem.

Pois é. Eu, você e todo o mundo menos as pessoas com genética privilegiada vamos no ritmo da sanfona. Algumas pessoas em um ritmo acelerado, como um forró agitado, e outras em um ritmo mais lento, cadenciado, como um tango dramático. Sim, mais uma vez eu estou refém da sanfona.


Magra, magra nunca fui. Mas em 2010 eu emagreci um bocado. Aí vieram as festas, engordei 3 kg. Passei um ano nesse tamanho. Aí mudei de emprego e fui engordando 1, 2, 13 kg! Que tristeza.
Não chega a ser o tantão que eu estava quando comecei a fazer dieta em 2010. Mas sério? Me abandonar de novo, engordar tudo de novo? Sabendo que nem é tão difícil assim emagrecer?
Obviamente, eu não pensei em voltar a fazer dieta só agora. Desde que engordei aqueles primeiros 3 kg já fiquei falando que iria voltar. Acho que até cheguei a escrever algo do tipo.
Agora, prestes a sair do emprego, cheia de planos na cabeça, ideias fervilhando e tudo o mais, acho que é hora de colocar ordem na vida. Pacote completo. Arrumar guarda-roupa, fazer listas intermináveis, tentar aula de dança, acupuntura, rotina para correr 5 km, todas as coisas que dão certo ou apenas colocam meu psicológico em ordem. Talvez voltar pra terapia. Será?
Assim, algumas coisas eu continuo não querendo de jeito algum. Tomar remédio pra emagrecer, pra ficar mais calma, pra abafar o caso. Não gosto, não quero. Só se for inevitável. Tomar shake. Nem vou comentar.
Hoje, ano novo da semana, dia de renovar promessas, lá vou eu começar a tal da dieta. Equilibrada, sem restrições absurdas, do jeito que eu sei que é certo. Por enquanto não quero voltar na endócrino que tinha me ajudado da outra vez. Acho falta de respeito com ela, voltar lá depois de ter estragado todo aquele trabalho que fizemos em 2010. Quero ter pelo menos um pouquinho de dignidade antes de voltar lá.
Também quero outras coisas. Quero um cabelo bonito, uma pele macia, essas coisas mulherzinhas. Eu quero tudo.

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