domingo, 30 de janeiro de 2011

Dessa coisa de nada ser para sempre.

Hoje me peguei pensando no recado de um biscoito da sorte que comi na sexta à noite. A mensagem era algo como "Não há inundação que nunca acabe. Nem tempo extraordinário que dure para sempre." e sim, sei que isso é verdade.


Mas com a minha vó internada no hospital há 5 dias, essas palavras ficaram na minha cabeça e ganharam uma dimensão mais triste que eu gostaria. Pode ser que não seja agora, mas ela não vai durar para sempre. Não vai ser a primeira pessoa próxima que vou perder, mas desta vez eu não to conseguindo manter a calma de sempre. Por mais que eu não acredite que as coisas todas vão se acabar, e que eu realmente ache que ela sempre vai estar por perto, não to conseguindo manter a cabeça fria. Pensei hoje na hipótese absurda dos biscoitos da sorte terem alguma validade científica e na possibilidade extraordinária de nada disso acontecer se eu não comece o biscoito em questão. É minha imaginação voa. Mas eu volto e sei que as coisas não funcionam deste jeito como mágica e que, uma hora ou outra, vou ter que enfrentar isso. Vó, fique bem.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sobre as coisas que a gente não entende. Ou não quer entender.

Todo mundo sabe das regras básicas da vida, de trabalhar, de ser boa pessoa, de comer com moderação e beber com mais moderação ainda. Mas caramba, nunca é tão simples quanto parece. Porque ser inteligente não significa que você vai conseguir um bom emprego, trabalhar muito não significa reconhecimento e quem vive de coração partido tem suas próprias conclusões.

Todo mundo tem seus dilemas existenciais, e cada um acha que o seu é insuperável. No momento eu fico me perguntando: Pra que tudo isso? Porque eu gostaria de saber onde é que essa vida toda vai dar. Mas quando penso um pouco mais no assunto, descubro que as alternativas de resposta que consigo pensar me apavoram. Todas elas. Pensar em morrer e evaporar é triste. Pensar em viver pra sempre num mundo em que nada acontece é monótono. Pensar num inferno/purgatório, sério isso? Qual perspectiva me agradaria pra eu poder acreditar nela? Não sei dizer.

E no final das contas, porque é mesmo que eu acordo todo dia, enfrento quase 2 horas de transporte e trabalho? E porque é que depois de voltar pra casa eu trabalho mais ainda. Pra que isso?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Tanta coisa

Vamos lá, tá difícil começar 2011. Tá difícil decidir o que quero fazer durante este ano todo. Acordar cedo depois de ter dormido mal, conviver com a sensação de que na verdade a vida passa em outro lugar, longe de mim. Por incrível que pareça, fazer dieta não tá tão difícil assim.
Tá difícil ser firme e bancar o que eu penso quando sou confrontada. É muito difícil pra mim, sempre, não ceder às críticas. Também é difícil não conseguir relaxar quando tudo está bem pelo simples medo de que alguma coisa dê errado. Eu queria ser leve, alegre, divertida e bem-disposta.
Eu bem quera deixar de ser dramática. Mas isso tá difícil também.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Começando com as resoluções.

Nada como começar a segunda com uma dieta, bem no comecinho do ano. É aquela coisa que a gente jura que desta vez é sério, e eu espero que seja mesmo. Os pães têm atacado meu estômago e os açúcares, a enxaqueca. Então em janeiro a ideia é reequilibrar o organismo, com dietinha, mato, estas coisas. É o primeiro desafio.

O segundo é escrever uma história que está amadurecendo na minha cabeça. Tenho que conseguir fazer uma história de ficção do começo ao fim. É uma grande vontade, vou colocar este para janeiro também.

Dois desafios. Acho que por enquanto tá bom. Em fevereiro a gente retoma isso.