domingo, 30 de janeiro de 2011

Dessa coisa de nada ser para sempre.

Hoje me peguei pensando no recado de um biscoito da sorte que comi na sexta à noite. A mensagem era algo como "Não há inundação que nunca acabe. Nem tempo extraordinário que dure para sempre." e sim, sei que isso é verdade.


Mas com a minha vó internada no hospital há 5 dias, essas palavras ficaram na minha cabeça e ganharam uma dimensão mais triste que eu gostaria. Pode ser que não seja agora, mas ela não vai durar para sempre. Não vai ser a primeira pessoa próxima que vou perder, mas desta vez eu não to conseguindo manter a calma de sempre. Por mais que eu não acredite que as coisas todas vão se acabar, e que eu realmente ache que ela sempre vai estar por perto, não to conseguindo manter a cabeça fria. Pensei hoje na hipótese absurda dos biscoitos da sorte terem alguma validade científica e na possibilidade extraordinária de nada disso acontecer se eu não comece o biscoito em questão. É minha imaginação voa. Mas eu volto e sei que as coisas não funcionam deste jeito como mágica e que, uma hora ou outra, vou ter que enfrentar isso. Vó, fique bem.

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