terça-feira, 29 de novembro de 2011

Enquanto o aniversário não chega

Todo mundo só pensa em Natal, mas para quem nasceu em dezembro, o aniversário é a prioridade. Impossível fugir da tendência a pensar e repensar a vida nos últimos 12 meses. O balanço geral já começou e até dia 16 vou chegar a alguma conclusão. Ou não.

Porque a primeira coisa a se pensar é essa necessidade de fazer um balanço e chegar a uma conclusão. Precisa ser no aniversário, no ano novo? Também porque minha única vontade verdadeira no momento é tirar férias. Fazer nada.

Então hoje é dia de pensar no ócio. Sonhar com férias e ficar feliz porque afinal elas virão. Em parcelas, um pouco em dezembro, um pouco em março. Em dezembro será para ficar em família, curtir as festas. Em março, conhecer o mundo e me perder em um lugar novo.



Tudo bem que as férias não serão todas neste ano, mas como elas serão patrocinadas pelo dinheiro que ganhamos este ano, entram aqui como uma conquista a ser comemorada depois de muito tempo. Porque há mais de 3 anos, não trabalhar significava apenas estar desempregada e desta vez, significará um descanso merecido e a realização de um sonho.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Loucura

Ainda na minha fase de querer ser redatora/roteirista de filmes de perfume, uma breve nota sobre o Madly, Kenzo. Assim que assisti pensei "Nossa, esse perfume deve ser realmente uma loucura, me passa uma sensação meio paz e amor." Talvez pelo fato da propaganda passar em todos os intervalos comerciais de TV a cabo, às vezes uma após a outra, começou a despertar curiosidades. Uma delas, que música é essa?



Na verdade quem ficou realmente curioso foi meu marido, que foi no youtube ver qual era da música. Minha curiosidade fica no quesito cheiro do perfume. Enfim, ontem ele achou o clipe da música original e vou te falar, é muito divertido (Além de fazer o comercial não parecer tão psicodélico assim).



Divirta-se. Agora é correr até uma loja e experimentar o perfume pra saber se combina com tudo isso. De qualquer forma, a sensação de liberdade que o comercial passa é uma coisa que todo mundo quer, se libertar da tristeza, das obrigações, sair de um inverno oprimente para uma primavera libertadora. Ou não?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Inferno Astral

Mais uma vez entro naquela fase que o povo chama de inferno astral sem querer dar muita atenção. Eu, apesar da tendência à melancolia, sou uma pessoa positiva. Eu acredito na humanidade, na bondade das pessoas, nas boas intenções e acho que não faz o menor sentido ter um mês de dias ruins para cada pessoa chegar no aniversário e falar "sobrevivi".
Vamos dizer que esses dias não têm sido os melhores da minha vida. Têm sido como a média, em que me preocupo com dinheiro, sofro pra receber os frilas, quero eliminar algumas pessoas da face da Terra e por aí vai. Igual.
Acho que a proximidade do aniversário deixa as pessoas mais sensíveis. Carentes, talvez. Cria-se toda uma expectativa de que é uma época especial, enquanto na verdade especial não existe. Aí vem a decepção. E todas chora.
Meu aniversário é em dezembro, época boa pra se viver um inferno astral. Em dezembro todo mundo tá ansioso pelas festas, pelo descanso, pelas férias (quem me dera). Todo mundo tá meio sem paciência, apesar das músicas de Natal. Todo mundo tem que bater as metas anuais e comprar presente até pra quem não gosta, por causa da tal de social.
Então, já que o clima não ajuda, eu vou pular a parte do inferno astral. Vou focar no balanço do último ano, muito positivo por sinal.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Uma pausa para os comerciais

Chove lá fora e aqui faz um friozinho de leve. Refrescou. Último dia do feriado, eu com um texto difícil de sair, com a certeza de que fiz muito menos do que deveria ter feito, de que dormi e enrolei muito mais do que havia prometido.

Em meu coração indago se devo ou não seguir a tradição do bolo de chocolate nos dias de preguiça chuvosa. Tenho um texto pra fazer, costura pra terminar, cabelo para lavar e só penso em comer um bolo de chocolate feito com Coca-Cola. Bolo de chocolate nem é o meu preferido, do fundo do coração meu amor é para o singelo bolo de laranja quentinho, acompanhado de um cafezinho delícia.

Minha endócrino também não ia gostar nada dessa história de bolo de chocolate no dia chuvoso, e é claro que não vou contar o detalhe, ela vai apenas intuir no resultado na balança mesmo. Outro contra é que no final das contas eu precisaria parar o que estou fazendo - ou pretendendo fazer - pra ir lá buscar ingredientes, bater o bolo, lavar a louça. Mais uma vez o pecado da preguiça vai me impedir de cometer o pecado da gula?

Gosto de chuva, não me entendam mal. A chuva acaba com minhas piores enxaquecas e me ajuda a respirar melhor. E quando tá quente, muito quente, e vem aquela superchuva de verão - sem raios - adoro deixar molhar. Mas dias seguidos de tempo nublado e chuva incessante me deixam deprimida. É a cor cinza, a sensação de que os séculos passarão sem que você possa sair de casa e o cheiro de mofo que vai dominar tudo. É essa sensação de chuva de castigo que deprime.

Ficar escrevendo no blog também não vai resolver meus problemas, terminar meus trabalhos e hobbies. Então, bom restinho de feriado pra quem arranjou alguma coisa mais interessante pra fazer ou tem a sorte de um sol aquecendo lá fora.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Identidade

Uma das temáticas mais constantes ultimamente entre minhas amigas é a tal da maternidade. As que têm filhos, as que querem ter logo, as que têm medo e sofrem pressão. Eu confesso que minha tendência é adiar a história toda porque eu nunca sonhei em ser mãe e essas coisas. Não tenho nenhum problema com crianças, acho que elas são lindas, fofas e tudo o mais. Tenho jeito pra pegar bebezinhos recém-nascido e tudo. Mas não tenho vontade. e como o maridão também não tá com pressa, a vida continua sem babys.

Mas tenho amigas que já têm seu(s) filho(s). E é sobre elas(pode ser você?) que quero escrever hoje.

Como pessoa que vê as coisas do lado de fora, eu comecei a perceber alguns padrões. Saber a cotação do pacote de fraldas descartáveis, ter galões e galões de álcool antiséptico, andar com uma fralda ou toalhinha sobre os ombros e outras semelhantes que são consequências imediatas e práticas da maternidade. Mas tem uma que me assusta muito: a perda de identidade.

A perda da identidade é um fenômeno que dá um certo medo (em mim). Acho que os pais são programados biologicamente para acharem que seu bebê é o mais lindo ever, e parte do meu defeito de fábrica é não achar que todos os bebês do mundo são automaticamente lindos. Até aí, tudo bem.

Nunca fui mãe, posso ser atingida por esse fenômeno e ficar forçando o mundo a concordar que nunca viram uma criança tão maravilhosa. Pode acontecer e isso não é o que me preocupa. O que me preocupa realmente é a mãe se tornar a criança. Pode ser outro processo biológico, mas caramba. Você é você e seu filho é outra pessoa. A foto na rede social deve ser sua. Quando você for falar alguma coisa pra alguém, fale por você. Nada de nós queremos, nós desejamos. A criança não vai desejar felicidades no casamento pra ninguém, ela ainda nem sabe o que é casamento.

Sim, eu sou exagerada. E sim, falo isso sem ter tido filho e sem poder afirmar que nunca serei acometida dessa falta de tino.

Ah, esse fenômeno todo não é visto só com pais e mães de bebês humanos. Alguns amigos têm o mesmo comportamento em relação a  seus animais de estimação. Outros a sobrinhos e afilhados. Outros a suas fotos no Instagram.

Confesso que conheço mães maravilhosas que falam dos filhotes maravilhosos na medida exata, sem exagerar na pieguice, sem declamar por horas sobre como é lindo o cocô cor de chocolate dele. E são elas que marcam o contraponto pra eu achar que as outras estão ligeiramente (ou totalmente) fora de si.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Hello there!

Something happened in this blog, but I don't know what. Statistics don't lie? I don't think so.

If you come here and did not undertand a word, its cause I don't know why you came.

Or something like this.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Deixar pra trás.

Hoje, depois de me angustiar e ficar cansada de me preocupar com coisas aleatórias, resolvi que tem um monte de coisa que eu simplesmente quero deixar pra trás. A verdade é que eu já me desgastei demais por coisas pequenas, amizades pequenas, pequenos dinheiros que, no final das contas, cobram muito de mim.

Então é isso.