domingo, 30 de outubro de 2011

Mais sobre o vestido azul...

Apesar de ter problemas em organizar festa pra mim, adoro ir a festas dos outros. Todo o ritual de pensar vestido, maquiagem, sapato e detalhes me fascina.Há pouco tempo fui convidada para ser madrinha de casamente e, apesar da data ser para daqui um ano, já estou pensando nos detalhes. Não é uma coisa que ocupe meus dias, mas é uma diversão para quando não tenho o que fazer.

Primeiro passo foi escolher a cor do vestido. Vermelho eu já usei demais. Ver esmeralda eu usei na última vez que fui madrinha. Preto não pode. EU já sou muito pálida para usar tons claros. Decidi que quero azul. Alguma coisa entre marinho e cobalto. Preciso de tons fortes. Para ter certeza de que a cor cairia bem e buscar inspirações, nada como ver o que as celebridades usam nos tapetes vermelhos da vida. Fui direto nas minhas referências, atrizes morenas de pele clara. Salma, Anne, Rachel, Penelope...











Vendo esta foto lembrei de Lea Michelle. Que eu me lembre ela usa muito azul escuro nos tapetes vermelhos da vida, e maquiagens lindas acompanhando. Sim, ela adora um drama, muito mais do que eu sou capaz de absorver, mas a ideia é se inspirar e não ser literal.



Pronto, cor escolhida. A seguir, cenas do próximo capítulo. Ah sim, pelo que consta, o vestido da noiva já foi escolhido e reservado, então ninguém pode falar que eu to mais preocupada com roupa que a noiva.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Entre a vontade e a realidade

Vou te contar que ontem eu fui na academia, na hora do almoço, ver se dá certo o planinho de malhar aqui perto do trabalho.
É tudo cronometrado. 6 minuto pra chegar na academia, 5 minutos para trocar de roupa, 5 minutos de alongamento, 30 minutos de exercício...e é aí que a coisa começa a desandar realmente. Porque quando começo a me empolgar acabou. Aí tenho 5 minutos de alongamento e que tomar banho pra voltar pro trabalho. meu tempo médio de banho é 12 minutos, principalmente se for lavar o cabelo. Contando que eu ainda levo 6 minutos para voltar ao trabalho e que nesse tempo eu não almocei, mas meu horário de almoço já acabou, acho que é mais um plano infalível que vejo dar errado.


De volta à prancheta.

domingo, 23 de outubro de 2011

Fragilidade

É meio óbvio, todo mundo tem um ponto fraco (ou muitos). O que acaba falando se uma pessoa é forte ou fraca, acaba sendo a forma de lidar com isso.
No visual, muitas vezes associamos fragilidade a cores pasteis e elementos assumidamente femininos. Flores, rendas, transparências e babados. Doce, delicado, etéreo, frágil. Mas fala sério, existe pessoa mais frágil que aquela que só usa preto porque é mais prático ou porque acha que emagrece? Ou aquela que se esconde num estereótipo de rebelde pra criar uma casca? Ou ainda aquela que exagera em tudo: cores, brilhos, decotes, saia ultracurta pra encorporar a femme fatale enquanto esconde sua solidão? Ou quem se escondem em roupas feias pra dizer que são inteligente? Tudo gente prestes a quebrar.
Não tenho a intenção de chegar a lugar algum, só estava pensando no assunto.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quando o dia é um sono só.

A luz se apaga e o cansaço não cede espaço ao sono. As perguntas bloqueiam a via.

- Vou viajar pra Paris?
- Acredito ou não no que me falam?
- Aceito a vida como ela é?

A cabeça lateja, enquanto os olhos lacrimejantes não sossegam. Está tudo escuro, mas é possível ver as nuances de sombra e luz. Estou cansada até para sentir o medo do escuro, até para ver formas nas sombras. Sem perceber, adormeço. Para logo em seguida ser acordada por um barulho, um ruído, uma reclamação que vem da rua.

A cada quase sono, após um quase sonho, retorno sem lembrar exatamente o que me perturbava para em segundos recuperar a ruga de preocupação. Não dormi o suficiente, não relaxei tudo o que precisava, não processei toda aquela informação. Fico ansiosa por não estar dormindo e isso torna o sono um objetivo distante. O despertador toca.

Dormi alguma coisa e hoje levanto mais cedo. Em uma hora dentro do ônibus, tiro um cochilo rápido de 15 minutos, se tanto. Logo eu, que durmo em instantes sentanda num banco duro do trem lotado, não consigo relaxar e dormir direito no banco macio e quase deitado do ônibus executivo. Será que é talento ou treino?

Em um instante o motivo pra eu estar tão cedo ali não existe mais. Um dia terei que voltar. Outra noite mal dormida me espera no futuro. Vou chegar mais cedo no trabalho.

A falta de um descanso de verdade somada ao estresse acumulado quase me derruba. Em cima do salto, ando no automático. Almoço um sushizinho classe média, pulo o café e ele me faz falta. Penso se não é o caso de maneirar na cafeína, dizem que o excesso pode dar taquicardia. Será que uma pessoa se arrastando pode ter taquicardia? Na dúvida, vou buscar uma xícara na cozinha.

Enquanto o cheiro do café sobe, penso nas coisas a resolver. As perguntas que bloquearam o sono ainda não foram respondidas e neste momento duvido se um dia serão. Estou com preguiça de pensar nelas e elas dão lugar a questões mais simples, sobre pintar os cabelos brancos, fazer as unhas, marcar a depilação pra essa semana ou pra outra. Estas também ficam sem resposta. A pergunta da janta, que é frequente, já está respondida desde ontem: comprar pão e comer com o resto da carne que está ótima. De repente, parece uma grande vitória não ter que pensar no que vou jantar.

Parece cansaço, mas é algo maior. É tipo uma solidão que cresce de dentro, com a certeza de que tem coisa que ninguém pode fazer por você. Ainda tem muito dia pela frente, o trabalho não espera. Mais um café e vamos voltar a funcionar.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Strike a pose

Ou não, né? Porque gente poser é chata demais.

Mas se você vai participar de um evento importante, como um casamento, uma formatura e ainda mais se você for ser uma das pessoas principais na história, aproveite seu tempinho livre e treina como você vai sair nas fotos.

É coisa de adolescente? Sim.

Mas você vai lá e gasta uma fortuna com roupa, sapato, cabeleireiro e depois sai parecendo a irmã feia da Cinderela na foto? Melhor não.

Você pode treinar no espelho, mas o mais efetivo é tirar foto mesmo. Então arrume um tripé, apoie a máquina num lugar que dê uma altura boa ou chame uma amiga de confiança e treine. Treine até saber o que funciona pra você. Deixe a vergonha de lado. Pode ser divertido.

E depois apague as fotos feias, porque não tem motivo para guardar uma imagem desfavorável.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Onde estão os redatores?

Nos últimos meses tenho notado que um assunto sempre vem à tona: a dificuldade de se encontrar bons redatores publicitários. Sempre tem uma vaga pipocando na rede e eu achei que teria muita gente pra preencher as vagas, mas parece que redator é um tipo escasso no mercado.


São vários os problemas e eles vêm de todos os lados. Na faculdade não ensinam ninguém a escrever direito. As pessoas ainda saem da faculdade confundindo "mas" com "mais". Sim, esse tipo de problema. Além disso, os estudantes de publicidade são educados a fazer títulos e trocadilhos. Um lance genial. Mas no final das contas um redator tem que saber criar um conceito, uma linha de desenvolvimento e transformar isso em campanhas e textos às vezes longos. Nem sempre a história tá toda numa chamada que só você acha fantástica.

Por outro lado, as agências querem que o criativo seja também revisor. Eu concordo que saber as regras da Língua Portuguesa é fundamental, mas revisar o próprio texto não é lá muito produtivo. Para revisões eu acho que os profissionais de letras são muito mais indicados. Mas o problema forte no mercado é o salário. Porque assim, tem muito lugar que considera o redator um profissional menor da criação. Tem muito lugar que acha que pra escrever qualquer pessoa serve e, dessa forma, qualquer salário é mais que suficiente. E aí acaba contratando só recém-formado. E a qualidade dos textos não evoluiu...e por aí vai.

Tem toda uma crise de compromisso na relação entre agências e profissionais, e nem é só com os da redação. Eu não acho que as leis trabalhistas brasileiras sejam as melhores, longe disso. Mas do jeito que a coisa é feita na maioria das agências vira terra de ninguém. Não há compromisso. Há uma relação mercantil que se quebra pelo profissional quando uma agência oferece um salário (um pouco) melhor ou se a agência considerar que o profissional é dispensável por uma variação momentânea no volume de trabalho.

Ninguém está certo, ninguém está errado e o povo da publicidade continua a ser o grande consumidor de Rivotril no mundo.

Mas aí que venho escutando que o mercado está com carência de redatores e nem fazem questão de falar de bons redatores. Vem cá. Quem tá sem emprego não tem dinheiro pra fazer cursos e quem está trabalhando não tem tempo. Simples assim.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Azul marinho na festa

Recebi há algumas semanas o convite para ser madrinha de casamento. O evento em si será daqui um ano, mas como não começar a pensar no assunto?
Ok, não sou a noiva. Mas quem me conhece sabe que adoro uma produção, uma pesquisa e a elaboração de tudo. Agora imagine o que não é pensar em tudo isso com 20 kg a menos, e a possibilidade de estar ainda mais magra e em forma até lá. 

Pronto, está dada a largada ao surto da madrinha perua. Mais novidades, em breve.