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domingo, 23 de outubro de 2011

Fragilidade

É meio óbvio, todo mundo tem um ponto fraco (ou muitos). O que acaba falando se uma pessoa é forte ou fraca, acaba sendo a forma de lidar com isso.
No visual, muitas vezes associamos fragilidade a cores pasteis e elementos assumidamente femininos. Flores, rendas, transparências e babados. Doce, delicado, etéreo, frágil. Mas fala sério, existe pessoa mais frágil que aquela que só usa preto porque é mais prático ou porque acha que emagrece? Ou aquela que se esconde num estereótipo de rebelde pra criar uma casca? Ou ainda aquela que exagera em tudo: cores, brilhos, decotes, saia ultracurta pra encorporar a femme fatale enquanto esconde sua solidão? Ou quem se escondem em roupas feias pra dizer que são inteligente? Tudo gente prestes a quebrar.
Não tenho a intenção de chegar a lugar algum, só estava pensando no assunto.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Em busca da verdade

É incrível que a maioria das pessoas me ache supercautelosa. De repente, eu me vejo pelos olhos das pessoas como alguém certinha.

Roupas comportadas, cores comportadas e estampas, adivinhem, comportadas. Então fiquei pensando se isso era necessariamente ruim e concluí que não. Gosto de saias, sapatilhas e camisetas tipo polo. De cores que se coordenam e de cabelos bem penteados. Quando me sinto bem, estou mais ou menos assim. Ou de salto. Não que não goste das coisas mais transgressoras, gosto também. Mas é tanta adolescente mimada metida a rebelde, tantas taxas e Delais que o estilo rock de ser fica parecendo um uniformezinho repetido. É tanta falta de classe, de educação, que as pessoas estão sem contra o que se rebelar. Deve ser por isso que no momento, estou num estilo mais careta. Até quando vai durar? Não sei.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Aos poucos.

O caos ainda impera por aqui, mas a gente precisa se encontrar no meio de tantas dúvidas e alternativas. Por onde começar? Eu tenho vontade de fazer um caminho meio que inverso, de fora pra dentro, mudando o que aparento para que isso force uma mudança interna. Tipo vestir um personagem. Usar mais saia, mais maquiagem e pentear os cabelos com mais cuidado para me forçar a me comportar como uma lady. A partir daí comer menos e controlar melhor o linguajar. Será que funciona? Tenho medo de me tornar uma caricatura, um ser extra-terrestre, um surto esquizofrênico. Mas será que isso não ajudaria a me encontrar, a encontrar um estilo próprio?
Esta coisa do estilo próprio é bem complexa. Porque quando a gente acha que encontrou o próprio estilo às vezes percebe que encontrou apenas a revista preferida na banca mais próxima. Eu gosto? Fica bem pra mim? É adequado para meu trabalho? Me define enquanto pessoa? Exageros a parte, encontrar um estilo próprio é um trabalho constante e incessante, porque estilo é uma coisa mutável, flexível e adaptável. Todos mudamos o tempo todo, é até natural que o estilo também mude. Isso sem contar as coisas que são impostas pela vida, a necessidade de usar galochas no verão paulista ou de se render às rasteirinhas no Rio de Janeiro. Ou a exclusão de saias do guarda roupas de meninas que trabalham com construção civil e a imposição de terninhos e roupas mais sociais para as advogadas. Todo mundo tem que se adaptar e marcar um re-encontro com o próprio estilo quando uma situação destas surge na vida.
Confesso que alterno (poucos) dias super inspirados que tenho orgulho do que vejo no espelho com dias de cansaço e preguiça, que só não boicotam o filtro solar no rosto. Períodos de cuidados intensivos nos cabelos com fases de faixas ou elásticos.
Agora? Nem é preciso pensar muito. Estou em transição. Pensando de onde vim e para onde vou. O que vou querer vestir daqui pra frente? Não sei. Mas já começo a imaginar o corpo sobre o qual eu vou querer trabalhar meu próximo estilo. E esta vai ser minha primeira mudança.