quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sobre as coisas que a gente não entende. Ou não quer entender.

Todo mundo sabe das regras básicas da vida, de trabalhar, de ser boa pessoa, de comer com moderação e beber com mais moderação ainda. Mas caramba, nunca é tão simples quanto parece. Porque ser inteligente não significa que você vai conseguir um bom emprego, trabalhar muito não significa reconhecimento e quem vive de coração partido tem suas próprias conclusões.

Todo mundo tem seus dilemas existenciais, e cada um acha que o seu é insuperável. No momento eu fico me perguntando: Pra que tudo isso? Porque eu gostaria de saber onde é que essa vida toda vai dar. Mas quando penso um pouco mais no assunto, descubro que as alternativas de resposta que consigo pensar me apavoram. Todas elas. Pensar em morrer e evaporar é triste. Pensar em viver pra sempre num mundo em que nada acontece é monótono. Pensar num inferno/purgatório, sério isso? Qual perspectiva me agradaria pra eu poder acreditar nela? Não sei dizer.

E no final das contas, porque é mesmo que eu acordo todo dia, enfrento quase 2 horas de transporte e trabalho? E porque é que depois de voltar pra casa eu trabalho mais ainda. Pra que isso?

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