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domingo, 1 de janeiro de 2012

Ano Novo de novo.

Nos últimos dias escutei muitas coisas sobre muitas pessoas. E no final das contas, percebi que eu sou uma das pessoas mais ingênuas que conheço. Eu simplesmente acredito. Acredito que estão me falando a verdade, acredito nas dores, nas conquistas e em tudo o mais que me falarem. Acredito em usar roupa nova no Ano Novo, em deixar as más energias irem embora depois de um mergulho e também acredito que tudo vai dar certo, sempre.
Sim, eu sou uma otimista. Acho estranho chegar a esta conclusão depois de tantas crises de melancolia. Eu sinto a tristeza, eu em sinto profundamente a tristeza. Mas eu sempre acho que vai passar, e talvez por isso, passe.
Das coisas que andei percebendo nos últimos dias, das pessoas que magoam por esporte, que mentem porque é bonito ver uma pata como eu cair na história, que fazem chantagem emocional ou que falam grosso comigo, dessas coisas todas, senti uma vontade imensa de me afastar do mundo todo. Vontade de fugir para o silêncio da minha imaginação onde eu sou uma heroína infalível e conviver apenas com os personagens criados por mim mesma. Mas não dá. Esses personagens nunca vão me surpreender, me fazer sorrir de verdade.
Quem sou eu e quem são essas pessoas todas ao meu redor? Por que tanta importância ao que acham que os outros estão pensando? Por que tanta vontade de adivinhar qual a próxima maldade que está sendo preparada? Por que tanta desconfiança?
Sim, eu me senti péssima ao perceber que qualquer um consegue me enganar. Mas viver achando que o mundo está contra mim parece pior.

Como uma pessoa que simplesmente acredita, eu acredito que muita coisa vai mudar em 2012. O que virá a seguir? Não sei ainda, mas acredito que será bom.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Altos e baixos

A cabeça pesa, o ar está denso e eu sinto que vou desmaiar. Bem que eu gostaria. Um desmaio no meio do nada, um descanso forçado de quando o corpo precisa parar e a gente não obedece. Mais um plano de fuga que nunca será executado. Sim a cabeça pesa e respirar parece ser um trabalho sobrehumano, mas não estou machucada, não de forma visível. Os olhos já estão quase secos, o nariz nem está mais vermelho, pareço calma. Sim, estou calma. Ou apática? Estou aqui pensando se as coisas são como são ou se alguém fez com que ficassem assim só por que eu estava meio que feliz. Quero descobrir se sim ou não? Não gosto muito de ter certeza, porque no geral as certezas são burras. E no mais, prefiro gostar das pessoas.

Hoje tá um dia pesado, cansado e chato. Sabotagem por todos os lados. Climão, climão.
Lá fora o tempo abafado lembra que a vida não é uma sucessão de dias perfeitos. Aqui dentro, o ar-condicionado desligado lembra que algumas lutas são desgastantes ao extremo. Até hoje não entendi porque logo depois de um dia eufórico eu recebo bordoadas - desta vez até que pequena. Parece que não existe a real possibilidade de eu ficar satisfeita, mas vou continuar tentando.