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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Aprendendo a se divertir com Nina Garcia

Hoje eu li na página Ilustrada da Folha de São Paulo online um trecho do livro da Nina Garcia, editora de moda da Marie Claire norte-americana e jurada do Project Runnaway. Pronto, agora preciso ler o livro inteiro.

Sobre biquinis ela escreveu:

...quando se tem sorte suficiente de estar à beira-mar ou à beira da piscina, a obsessão pelo corpo é o que há de menos estiloso no mundo.

Tá, não dá pra ser tão desapegada assim quando se está uns muitos kg acima do peso (meu caso), mas é uma coisa para se pensar. Quando a gente é obrigado a virar adulto e trabalhar pra pagar as contas, estes momentos acabam ficando muito raros que precisam ser melhor aproveitados. Tá, seu corpo não é o que você queria que fosse e seria mesmo muito bom mudar as coisas pra melhor. Mas será que a hora em que se coloca os pés na areia é o melhor momento pra pensar nisso? Esta não deveria ser a maior preocupação passando pelas nossas cabecinhas de pote quando o céu, o sol e o mar estão ali, reunidos, à nossa disposição.



Vou tentar incorporar esta atitude nos meus raros momentos à beira-mar e deixar a preocupação com o corpo (e o trabalho árduo que me espera) para os dias úteis. Boas férias pra quem ainda tem isso.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Cor de verão. (Último post do outro blog)

Houve um tempo em que eu passava dias brincando no sol e era bem morena. Não me queimava por nada, usava protetor solar raramente. Isso quando o uso de protetor solar não era exatamente obrigatório e preocupação com envelhecimento precoce não existia. Pouco se falava de câncer de pele e todo mundo era muito bronzeado mesmo.

Mas o tempo passou, o sol parece que está cada vez mais forte, eu comecei a faculdade, passei a ir cada vez menos à praia e assumi um tom branco-quase-transparente. Mesmo muito branca é difícil eu ficar vermelha, mas acontece e eu me sinto uma idiota por deixar acontecer. Ontem eu fui com meu protetor 15, que é o que eu sempre usei. E aprendi algumas coisas:

- Fator 30 é o novo 15. Principalmente se você for no horário errado pra praia. Se for ficar mais de 2 horas. Se for ficar muito tempo com o braço pra fora na janela no trânsito parado na volta da praia. Se for branca como a neve ou muito morena descendente da Iara.
- Misturar protetores de marcas diferentes não é bom. Pode ser que não aconteça nada, mas ontem eu resolvi passar um protetor 30 de outra marca pra reforçar a proteção e na mesma hora minha pele começou a arder. Na dúvida não vou mais misturar.
- Não se iluda com a sensação refrescante da praia. A água fresca e a brisa fazem a gente achar que dá pra ficar mais um pouquinho, mas não dá. Pode ser uma delícia ficar lá, brincando na água, bebendo uma cerveja ou uma caipirinha, mas mesmo que o tempo esteja nublado, saia do alcance dos raios UVB antes que você vire um parente de lagosta.
- Devo levar uma camiseta que cubra os ombros. Porque aí você protege as áreas mais sensíveis ao sol com alguma coisa mais efetiva. Bom para o caso de você não poder voltar pra casa quando tiver atingido seu limite de sol. Prefira cores claras.

Queimei, e agora? Agora é hidratação, gel pós-sol e banhos frios com pouco sabão. Nada de sair no sol no dia seguinte ou enquanto a vermelhidão estiver lá. E vou apostar em um filtro solar mais eficiente na próxima vez. Estou procurando novas opções de filtro solar, muito tentada a escolher um destes aerosóis, que não melecam. Na verdade, to bem com vontade de comprar um que diz ser refrescante. Tenho amigas que fazem qualquer coisa para ficarem ultrabronzeadas e por isso, não usam filtro solar ou usam bronzeadores. Acho um erro grave, mas não posso fazer nada além de lembrar que uma pele flácida não vai ficar bonita mesmo bronzeada. E pele descascando também é horrível. Sim, é com você mesma que estou falando.