sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pausa filosófica

Com outro nome a rosa ainda teria o mesmo perfume, mas que bobagem, as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam.



Existem citações que sempre voltam à minha mente. São frases, passagens e ideias que volta e meia me servem de apoio para desenvolver um tema que me instigue.
Com o remake de Gabriela, fiquei pensando a coisa do nome. Eu nunca tive problema em me chamar Gabriela, mesmo com a inevitável pergunta: cravo e canela? Mas tenho uma amiga que reclamava muito do nome, por conta da obra de Jorge Amado. Como se todo mundo a visse como uma vagabunda por conta da novela.  Hahaha...eu não interpretei a personagem desse jeito e nunca achei que alguém me visse como ela.
Então estive pensando o quanto um nome pode influenciar na construção da personalidade. Enquanto flor, não faz diferença nenhuma pra rosa se chamar rosa ou violeta, o perfume dela não depende de como as pessoas julgam seu nome. Mas pra gente que pensa, escuta e tem que lidar com outras pessoas, nome faz diferença. Dever, não deveria. Mas penso que alguém com um nome estranho pode ficar mais tímido que o habitual por ter que lidar com a crueldade dos comentários. Ou se apoiar nesse diferencial para superar a timidez. Vai saber.
Não sou psicóloga, não sei avaliar essas coisas, mas posso pensar, não?

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