Intuição é aquela coisa que todo mundo tem. Não só as mulheres, os homens também, só que eles preferem chamar de ideia ou dar outro nome pra não parecer sensível demais. É aquela voz que grita uma coisa nova que a gente não imaginaria normalmente. Ou que a gente não entende como chegou nela, mas ela aparece. Ás vezes é a soma de muita coisa que já foi vivida, um monte de experiências que são computadas pela sua cabeça sem você perceber e depois o resultado se esforça em aparecer. Este é o momento crucial. Perceber que temos um material incrível na mão e usar ele sem medo. Sem rotular de estapafúrdio. Sem se menosprezar. É tão difícil.
Por que normalmente isso nos leva a enfrentar o novo ou o de novo. A ter que confiar no futuro, no incerto e no tudo vai dar certo. E assumir os riscos gera insegurança e faz a gente duvidar do que pensa. É assim com você também?
Eu sinto isso em vários aspectos da vida, dos mais sério aos mais banais. De largar 3 anos de faculdade de física pra prestar outro vestibular pra publicidade a cortar o cabelo num corte mais ousadinho (que nem é tanto assim). Misturar roupas pra ver se fica bom, tentar rompar regras da escrita pra tentar achar um estilo, jogar video game pra não engordar. São decisões que me fizeram bem.
Agora acho que preciso seguir mais uma vez a intuição e o frio na barriga já começou a incomodar. O que é certo? O que é melhor? Como saber decidir sem me apegar a orgulho e sem me machucar? Como ter certeza de que estou tendo uma intuição e não um ataque de infantilidade? Quem descobrir um jeito prático de resolver isso, vai ficar rico.
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