quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Pingos

Hoje tive que dizer tchau para a minha faxineira. Podem jogar pedras e podem criticar. A 'sinhazinha' que precisa de ajuda pra limpar a própria privada e não consegue dar conta da própria sujeira neste ambiente socioeconômico cruel e atrasado chamado Brasil.


Ah é, escrevo pra mim mesma. Estou eu mesma criticando minha falta de perícia e minha culpa perante a iminente falta de dinheiro. Pois é. Vamos retornar à necessidade de dispensar a faxineira.

O problema ainda não é o dinheiro para pagar. Talvez o seja daqui duas ou três semanas. Mas não era hoje. O problema é que ela tava quebrando tudo. Derrubando tudo. Semana após semana.

Acidentes acontecem. Eu quebro muitas coisas, muitos copos. Mas tomo cuidado. Só que acontece que ela começou a quebrar e esconder o que quebrava. Aí a coisa descambou para palhaçada.

Se vou ficar sozinha com a casa, se vou arrumar um emprego e precisar de ajuda, se vou arrumar uns freelas e ter faxineira mesmo estando em casa, o futuro, esse, só vai começar a acontecer amanhã. De resto, não tive coragem (ou vontade) de brigar, não sou disso. A moça saiu sem saber o motivo real da dispensa.

Nenhum comentário: